Juliana Dalcin Donini e Silva, Catarina Aparecida Sales
Trata-se de um estudo qualitativo embasado na fenomenologia existencial heideggeriana e teve como objetivo, compreender o significado da morte do filho bebê para os pais enlutados. Foram entrevistados seis pais que experienciaram a morte do filho na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Da análise emergiram três categorias: morte do filho, a morte dos sonhos; vivenciando o momento da morte do bebê, e; transcendendo o luto. Apreendemos com o estudo que há sofrimento intenso desses pais em seu luto, pois a morte de um filho ainda bebê significa a morte de um sonho, sendo assim a enfermagem precisa assumir uma postura de cuidado e acolhimento desses seres enlutados, ajudando-os a enfrentar esse processo de forma menos dolorosa.
DOI:https://doi.org/10.15253/2175-6783.20120005000019