Lolita Dopico da Silva, Renata dos Santos Passos, Márglory Fraga de Carvalho
Estudo que objetivou identificar as características das publicações de enfermeiros sobre erros de medicação. Metodologia de revisão integrativa abrangendo janeiro de 2005 a outubro de 2010 com os descritores “erros de medicação” e “enfermagem” com dados coletados em bases eletrônicas através do Portal Capes.Resultados mostram quatro categorias: condutas dos profissionais diante do erro de medicação; tipos e taxas de erros; fragilidades no sistema de medicaçãoe barreiras ao erro. A conduta prevalente foi não notificar o erro; o tipo prevalente de erro foi na administração e as taxas de erro oscilaram entre 14,8 a 56,7%. A caligrafia ilegível, falhas de comunicação entre profissionais e falta de conhecimento técnico foram fragilidades apontadas. Entre barreiras teve-se a educação do paciente, da enfermagem e a tecnologia. Constataram-se avanços nas pesquisas que testam barreiras e evidenciaram-se lacunas na falta de estudos que abordem aspectos farmacodinâmicos ou farmacocinéticos dos medicamentos envolvidos em erros.
DOI:https://doi.org/10.15253/2175-6783.20120002000023