Maria Cidney da Silva Soares, Valéria Évila de Oliveira Freitas, Ana Rita Ribeiro Cunha, Jank Landy Simôa Almeida, Claudia Maria Ramos Medeiros Souto, Rosane Arruda Dantas
Este estudo teve como objetivo investigar aspectos que norteiam as práticas de enfermagem voltadas às mulheres em situação de abortamento. Delineamento descritivo-exploratório, com abordagem qualitativa desenvolvido em uma maternidade pública. Da amostra fizeram parte 10 profissionais da equipe de enfermagem que assistiam às mulheres em situação de abortamento, os dados foram analisados de acordo com a análise categorial temática, foram seguidos os requisitos éticos dispostos na resolução 196/96 que envolve pesquisa com seres humanos. Os resultados evidenciaram duas categorias empíricas: percepção tecnicista do cuidado e cuidado como vínculo solidário e não como direito humano. Conclui-se que o olhar da enfermagem para a mulher na situação de abortamento ainda é discriminatório e predominantemente técnico e quando avaliado na perspectiva da humanização apresenta-se como um cuidado como vínculo solidário e não como direito humano.
DOI:https://doi.org/10.15253/2175-6783.20120001000016