Objetivou-se descrever o processo de trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde no acompanhamento das pessoas com hanseníase. A profissão de Agente Comunitário de Saúde é relativamente nova com campo de atuação exclusivamente no Sistema Único de Saúde e foco na prevenção de doenças e promoção da saúde. Estudo quantitativo (n= 331), realizado no Maranhão, Pará, Tocantins e Piauí entre agosto/2009 e julho/2010. Dados foram analisados pelo programa EPI-INFO. 93% dos Agentes são mulheres, idade média de 25 anos; 84,2% tem ensino médio completo; 87,1% acompanham os casos de hanseníase; 55,3% utilizam instrumento para registro dos casos; 82,2% encaminham casos suspeitos à unidade básica de saúde; 43,0% orientam sobre hanseníase; 53,2% fizeram capacitações em hanseníase. Grupo predominantemente adulto jovem, sexo feminino, com ensino médio completo. O estudo apontou que apesar da pouca oferta de capacitação nas ações de controle da hanseníase, os Agentes monitoram os pacientes em seu território.
DOI:https://doi.org/10.15253/2175-6783.20120001000013