Estudo exploratório-descritivo, que objetiva compreender como os profissionais de enfermagem de equipes de saúde da família realizam o acolhimento dos pacientes de saúde mental e seus sentimentos diante deste trabalho. Foi realizado em uma unidade básica de saúde do município de Campinas (SP). Reconheceram-se duas categorias: as diferenças entre o acolher e o encaminhar e; conhecer a si e ao outro: uma possibilidade de acolher. A discussão dos achados fundamentou-se principalmente no referencial de Rogers e apreendeu-se que o acolhimento se caracterizou predominantemente como uma forma de encaminhamento utilizada pelos profissionais de enfermagem, em contrapartida reconheceu-se que, quando o acolhimento foi bem sucedido e resolutivo, este profissional foi capaz de dispor de sua habilidade empática, mesmo desconhecendo a empatia como método, assim percebe-se como realmente é, torna-se mais auto-confiante e capaz de valorizar a experiência do paciente, ocorrendo uma melhora nesta relação e uma maior produção em saúde.
DOI: https://doi.org/10.15253/2175-6783.2012000100002