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Cristo Manuel Marrero González
Introducción: Jack Goody y Edward Evans Evans-Pritchard han sido dos eminentes antropólogos africanistas que han desarrollado sus obras e investigaciones en lo concerniente a la antropología cognitiva y simbólica y pueden aportar conocimientos a la antropología aplicada. Objetivos: exponer las reflexiones las reflexiones personales sobre las intersecciones en antropología cog-nitiva y simbólica de las obras de Jack Goody (La Domesticación del Pensamiento Salvaje) y de Evans-Pritchard (Las Teorías de la Religión Primitiva) y argumentar de forma reflexiva las posibles aplicaciones de ambas obras a la Antropología Aplicada en Educación y en Enfermería Transcultural. Metodología: lectura en profundidad y posterior análisis comparativo reflexivo de ambas obras para luego proponer posibles aplicaciones a las disciplinas o profesiones mencionadas. Desarrollo y resultados: la obra de Jack Goody converge con la de Evans-Pritchard a nivel cognitivo y simbólico porque muestran que los seres humanos independientemente de su origen étnico o cultural tienen diferentes formas de organización cognitiva de la realidad y diferentes formas simbólicas de expresar y de ritualizar sus creencias. No por ello unos grupos humanos son inferiores a otros, aunque sean de sociedades ágrafas. Conclusión y reflexión final: ambos autores, y ambas obras, pueden servir de elementos semióticos para una educación en la diversidad cultural, en la prevención de conductas violentas contra el odio y para comprender a las personas en su concepto de salud/enfermedad para seguir desarrollando la enfermería transcultural y la competencia cultural.
Introduction: Jack Goody and Edward Evans Evans-Pritchard have been two eminent Africanist anthropologists who have developed their works and research regarding Cognitive and Symbolic Anthropology and can contribute knowledge to Applied Anthropology. Objectives: to expose the personal reflections on the intersections in cognitive and symbolic anthropology of the works of Jack Goody (The Domestication of Savage Mind) and Evans-Pritchard (Theories of Primitive Religion) and to argue in a reflexive way the possible applications of both works to Applied Anthropology in Education and in Transcultural Nursing. Methodology: in-depth reading and sub-sequent reflective comparative analysis of both works to then propose possible applications to the aforementioned disciplines or professions. Development and results: Jack Goody converges with Evans-Pritchard at a cognitive and symbolic level. Both authors show that human beings, regardless of their ethnic or cultural origin, have different forms of cognitive organization of reality and different symbolic forms of expressing and to ritualize their beliefs. This does not mean that some human groups are inferior to others, even if they are from preliterate societies. Conclusion and final reflection: both authors and both works can serve as semiotic elements for an education in cultural diversity, in the prevention of violent behaviour against hatred and to empathy people in their concept of health/disease to further develop Transcultural Nursing and Cultural Competence.
Introdução: Jack Goody e Edward Evans Evans-Pritchard foram dois eminentes antropólogos africanistas que desenvolveram seus trabalhos e pesquisas em Antropologia Cognitiva e Simbólica e podem contribuir com conhecimento para a Antropologia Aplicada. Objetivos: expor as reflexões pessoais sobre as intersecções na Antropologia Cognitiva e Simbólica das obras de Jack Goody (A Domesticação da Mente Selvagem) e de Evans-Pritchard (As Teorias da Religião Primitiva) e discutir de forma reflexiva as possíveis aplicações de ambos trabalhos para Antropologia Aplicada na Educação e na Enfermagem Transcultural. Metodologia: leitura aprofundada e posterior análise comparativa reflexiva de ambas obras para, em seguida, propor possíveis aplicações às referidas disciplinas ou profissões. Desenvolvimento e resultados: a obra de Jack Goody converge com a de Evans-Pritchard ao nível cognitivo e simbólico porque mostra que os seres humanos, independentemente da sua origem étnica ou cultural, têm diferentes formas de organização cognitiva da realidade e diferentes formas simbólicas de expressar e ritualizar as suas crenças. Isso não significa que alguns grupos humanos sejam inferiores a outros, mesmo que sejam de sociedades sem escritura. Conclusão e reflexão final: ambos autores e as suas obras podem servir como elementos semióticos para uma educação na diversidade cultural, na prevenção de comportamentos violentos contra o ódio e compreender as pessoas no seu conceito de saúde/doença para desenvolver ainda mais a Enfermagem Transcultural e a Competência Cultural.
