Objetivo: Analizar las percepciones que sobre maternidad, riesgo obstétrico y planificación familiar tiene un grupo de mujeres que sabiéndose diagnosticadas con enfermedades crónicas, asumieron la experiencia del embarazo y parto. Metodología: Estudio cualitativo. Se convocó a las informantes mediante muestreo por conveniencia y “bola de nieve”. Se aplicaron entrevistas semi-estructuradas individuales a nueve mujeres que se reconocían diagnosticadas con una enfermedad crónica no transmisible. El análisis de datos se realizó con la propuesta de Teoría Fundamentada con diseño emergente. Resultados: La maternidad es considerada como un evento ineludible en el proyecto de vida de las mujeres, aun de aquellas que han sido informadas del riesgo. Existe poca consciencia del impacto que la enfermedad puede tener sobre su vida reproductiva. La planificación familiar es vista como una estrategia para la procreación, catalogándola como una opción general para todas las personas, sin alcanzar a dilucidar la relevancia que tiene para su situación individual. Existe además una identificación tardía de embarazos de riesgo y un control prenatal retrasado. Conclusiones: La comunicación del riesgo reproductivo es inefectiva porque se construye ajena a los imaginarios sociales de las mujeres, la planificación familiar es vista como una imposición y no como un derecho humano de las mujeres.
Objective: To analyze the perceptions that a group of women have about maternity, obstetric risk and family planning who, knowing that they were diagnosed with chronic diseases, assumed the experience of pregnancy and childbirth. Methodology: Qualitative study. The inform-ants were summoned through convenience sampling and “snowballing”. Individual semi-structured interviews were applied to nine women who recognized themselves as having a chronic non-communicable disease. The data analysis was carried out with the Grounded Theory proposal with emergent design. Results: Motherhood is considered an unavoidable event in the life project of women, even those who have been informed of the risk. There is little awareness of the impact the disease can have on your reproductive life. Family planning is seen as a strategy for procreation, classifying it as a general option for all people, without being able to elucidate its relevance for their individual situation. There is also a late identification of risk pregnancies and a delayed prenatal control. Conclusions: The communication of reproductive risk is ineffective because it is constructed outside the social imaginary of women, family planning is seen as an imposition and not as a human right of women.
Objetivo: Analisar as percepções que um grupo de mulheres tem sobre a maternidade, o risco obstétrico e o planejamento familiar que, sabendo ser diagnosticadas com doenças crônicas, assumiram a experiência da gravidez e do parto. Metodologia: Estudo qualitativo. Os informantes foram convocados por amostragem de conveniência e “bola de neve”. Entrevistas individuais semiestruturadas foram aplicadas a nove mulheres que se reconheciam portadoras de doença crônica não transmissível. A análise dos dados foi realizada com a proposta da Teoria Fundamentada nos Dados com desenho emergente. Resultados: a maternidade é considerada um evento inevitável no projeto de vida das mulheres, mesmo aquelas que foram informadas do risco. Há pouca consciência do impacto que a doença pode ter em sua vida reprodutiva. O planejamento familiar é visto como uma estratégia de procriação, classificando-o como uma opção geral para todas as pessoas, sem poder elucidar sua relevância para sua situação individual. Há também identificação tardia de gestações de risco e controle pré-natal tardio. Conclusões: A comunicação do risco reprodutivo é ineficaz porque é construída fora do imaginário social da mulher, o planejamento familiar é visto como uma imposição e não como um direito humano das mulheres.