Erilaine de Freitas Corpes, Kauane Matias Leite, Denise Montenegro da Silva, Ana Cínthia Silva Alves, Régia Christina Moura Barbosa, Andrea Bezerra Rodrigues
Objective: to analyze the impacts of the COVID-19 pandemic on breast cancer screening and early diagnosis. Methods: an ecological retrospective study of data from the Department of Informatics of the Unified Health System collected between 2016 and 2020 was carried out. The data collection was guided by a semi-structured script, and the impact of the pandemic on breast cancer screen and diagnosis was established by using a formula and comparing the period of interest to 2020. Results: in Brazil, there was a significant drop in mammograms performed during the COVID-19 pandemic, with a decrease of 361,855 exams from 2016 to 2020. Most diagnostic investigations were conducted with patients between 50 and 59 years, and there was a significant drop in mammograms in women aged under 40 years. Conclusion: the COVID-19 pandemic has negatively impacted screening and early diagnosis of breast cancer due to reduced availability. Contributions to practice: the study reinforces the importance of investing in public policies to face the pandemic scenario so that screening and treatment protocols be well targeted to guarantee better care for cancer patients.
Objetivo: analisar os impactos da pandemia da COVID-19 no rastreamento e de diagnóstico precoce para o câncer de mama. Métodos: estudo ecológico com avaliação retrospectiva dos dados contidos no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde entre os anos de 2016 e 2020. A coleta foi norteada por um roteiro semiestruturado e o impacto da pandemia no rastreamento e no diagnóstico foi realizado por meio da aplicação de fórmula e da comparação com o ano de 2020. Resultados: no Brasil, houve uma queda significativa na quantidade de mamografias realizadas durante a pandemia da COVID-19, com diferença de 361.855 de 2016 para 2020. A idade de maior investigação diagnóstica foi entre 50 e 59 anos e a faixa etária com queda expressiva na realização da mamografia foi a de mulheres de 40 anos. Conclusão: a pandemia da COVID-19 impactou, negativamente, o rastreamento e o diagnóstico precoce para o câncer de mama devido à redução dos atendimentos. Contribuições para a prática: reforçar a importância de investimentos no campo de políticas públicas diante de um cenário pandêmico para que os protocolos de rastreamento e de tratamento já estejam bem direcionados a fim de garantir uma melhor assistência aos pacientes oncológicos.