Objetivo. Describir la autopercepción de la competencia del enfermero en la valoración e intervención familiar. Métodos. Estudio exploratorio descriptivo de naturaleza cualitativa.Se seleccionó una muestra de 551 enfermeros portugueses de atención primaria. Se utilizó un cuestionario con opciones de respuesta tipo Likert, con 11 ítems correspondientes a las áreas de atención propuestas por el Modelo Dinámico de Evaluación e Intervención Familiar. Cada ítem tiene 7 opciones de respuesta, y se considera competente un valor igual o superior a 4. Resultados. Los enfermeros se autoperciben como competentes en las áreas de atención de la dimensión de desarrollo del Modelo (rol parental, adaptación al embarazo y planificación familiar), así como en el rol de brindar cuidados, en el que se realza que esta última área está integrada en la dimensión funcional. Se destaca también la disminución progresiva de la autopercepción a lo largo de las etapas del proceso de enfermería. Conclusión.En este estudio se observó que hay aspectos cruciales relativos a la autopercepción de la competencia de los enfermeros en la evaluación e intervención familiar que necesitan ser intervenidos en la formación de estos profesionales en todas las áreas de cuidados del Modelo, lo que facilitará la concienciación de las habilidades necesarias para proporcionar los mejores cuidados a las familias.
Objetivo.Descrever a autopercepção da competência do enfermeiro na avaliação e intervenção familiar. Métodos. Foi selecionada uma amostra de 551 enfermeiros portugueses dos cuidados de saúde primários. Foi utilizado um questionário com opções de resposta tipo Likert, com 11 itens correspondentes às áreas de atenção propostas pelo Modelo Dinâmico de Avaliação e Intervenção Familiar. Cada item integra 7 respostas opcionais, sendo considerado competente um valor igual ou superior a 4. Resultados. Os enfermeiros autopercionaram-se como competentes, em áreas de atenção da dimensão de desenvolvimento do MDAIF (papel parental, adaptação à gravidez e planeamento familiar), assim como no papel de prestador de cuidados, realçando-se que esta última área está integrada na dimensão funcional, destacando também uma progressiva diminuição da autopercepção ao longo das etapas do processo de enfermagem. Conclusão. Neste estudo observou-se que existem aspectos cruciais relacionados à autopercepção da competência do enfermeiro na avaliação e intervenção familiar que precisam ser tratados na formação do enfermeiro em todas as áreas de cuidado do Modelo, facilitando a conscientização de competências necessário para proporcionar o melhor cuidado às famílias.
Objective. To describe nurses’ self-perception of competence in family assessment and intervention. Methods. A sample of 551 Portuguese primary care nurses was selected. A Likert-type questionnaire with 11 items corresponding to the areas of care proposed by the Dynamic Model of Family Assessment and Intervention (MDAIF) was administered. Each item consists of 7 optional responses; a score equal to or greater than 4 denotes competence. Results. The nurses perceived themselves as competent in areas of care belonging to the development dimension of the MDAIF (parental role, adaptation to pregnancy, and family planning), as well as in the caregiver role (which belongs to the functional dimension). There was a progressive decline in self-perception of competence over the stages of the nursing process. Conclusion. In this study, crucial aspects related to nurses’ self-perception of their competence in family assessment and intervention were observed, and need to be addressed in the training of nurses in all areas of care included in the Model. This should facilitate awareness of the competences needed to provide the best care for families.