Argentina
Objetivo. Analizar el proceso de ajuste psicosocial en una muestra de personas que conviven con el Virus de la Inmunodeficiencia Humana de la Ciudad Autónoma de Buenos Aires, Argentina. Métodos. Estudio analítico de corte transversal. La muestra estuvo integrada por 144 personas HIV-positivas elegidos mediante muestreo aleatorio simple. Se empleó para la medición del proceso de Ajuste Psicosocial el cuestionario PAIS-SR, el cual está integrado por 46 ítems organizados en 7 dominios, cuyo puntaje final oscila entre 0 y 100, interpretándose de modo que, a mayor puntaje es peor el proceso de ajuste psicosocial. Resultados. Los encuestados fueron en su mayoría sexo masculino (82.63%), solteros (61.80%), con estudios universitarios (50%), sin hijos (74.30%) y con trabajo estable (88.19%); la media de edad de los participantes fue de 43.8 años. La mediana del puntaje global fue de 51.4 (RIQ:12). Los dominios con peor precepción de ajuste psicosocial fueron: Orientación al cuidado de la salud (Me: 56, RIQ: 20), Relación con la Familia Extendida (Me: 55, RIQ: 20) y Relaciones sexuales (Me: 54, RIQ: 14), mientras que los que tuvieron mejor percepción de ajuste fueron: Ambiente familiar (Me: 48, RIQ: 8), Distrés psicológico (Me: 48, RIQ: 17), Ambiente social (Me: 50, RIQ: 18) y Ambiente Laboral (Me: 50, RIQ: 12). Se encontró que los pacientes con un mal proceso de ajuste psicosocial presentaban una baja adherencia al tratamiento y más frecuencia de tabaquismo y sedentarismo (p<0.001), mientras que un mejor proceso de ajuste psicosocial se asoció a ser de sexo masculino, mayor edad y tener empleo estable (p<0.001). Conclusión. El proceso de ajuste psicosocial a la enfermedad en el grupo de estudio es medio; el ajuste se relacionó en forma positiva con hábitos de autocuidado como una mejor adherencia al tratamiento farmacológico, realización de actividad física y no fumar.
Objective. To analyze the process of psychosocial adjustment to illness in a sample of people living with the Human Immunodeficiency Virus from Buenos Aires, Argentina.
Methods. Cross-sectional analytical study. The sample consisted of 144 HIV-positive people chosen by simple random sampling. The PAIS-SR questionnaire was used to measure the Psychosocial Adjustment process, which is made up of 46 items organized into 7 domains, whose final score ranges between 0 and 100, interpreted so that the higher the score, the worse the psychosocial adjustment process.
Results. The respondents reported were mostly male (82.63%), single (61.80%), with university studies (50.00%), without children (74.30%), and with a steady job (88.19%); the mean age of the participants was 43.8 years. The median global score was 51.4 (IQR: 12). The domains with the worst perception of psychosocial adjustment were: Health care orientation (Me: 56, IQR: 20), extended family relationship (Me: 55, IQR: 20), and Sexual relationship (Me: 54, IQR: 14), while those who had a better perception of adjustment were: Domestic environment (Me: 48, IQR: 8), Psychological distress (Me: 48, IQR: 17), Social environment (Me: 50, IQR: 18) and Vocational environment (Me: 50, IQR: 12). It was found that patients with a poor psychosocial adjustment process had low adherence to treatment, higher frequency of smoking, and sedentary lifestyle (p<0.001), while male sex, older age, and employment were related to a better psychosocial adjustment process (p<0.001).
Conclusion. The process of psychosocial adjustment to illness in the study group is medium; adjustment was positively related to self-care habits such as better adherence to pharmacological treatment, physical activity, and not smoking.
Objetivo. Analisar o processo de ajuste psicossocial numa amostra de pessoas que convivem com o Vírus da Imunodeficiência Humana da Cidade Autônoma de Buenos Aires, Argentina. Métodos. Estudo analítico de corte transversal. A amostra esteve integrada por 144 pessoas HIV-positivas elegidos mediante amostragem aleatório simples. Se empregou para a medição do processo de Ajuste Psicossocial o questionário PAIS-SR, o qual está integrado por 46 itens organizados em 7 domínios, cuja pontuação final oscila entre 0 e 100, interpretando-se de modo que, a maior pontuação é pior que o processo de ajuste psicossocial. Resultados. Os entrevistados foram na sua maioria do sexo masculino (82.63%), solteiros (61.80%), com estudos universitários (50%), sem filhos (74.30%) e com trabalho estável (88.19%); a média de idade dos participantes foi de 43 anos. A média da pontuação global foi de 51.4 (RIQ:12). Os domínios com pior percepção de ajuste psicossocial foram: Orientação ao cuidado da saúde (Me: 56, RIQ: 20), Relação com a Família Estendida (Me: 55, RIQ: 20) e Relações sexuais (Me: 54, RIQ: 14), enquanto que os que tiveram melhor percepção de ajuste foram: Ambiente familiar (Me: 48, RIQ: 8), Distresse psicológico (Me: 48, RIQ: 17), Ambiente social (Me: 50, RIQ: 18) e Ambiente Laboral (Me: 50, RIQ: 12). Se encontrou que os pacientes com um mal processo de ajuste psicossocial apresentavam uma baixa aderência ao tratamento e mais frequência de tabaquismo e sedentarismo (p<0.001), enquanto um melhor processo de ajuste social se associou a ser de sexo masculino, maior idade e posse de emprego se relacionaram com um melhor processo de ajuste psicossocial (p<0.001). Conclusão. O processo de ajuste psicossocial à doença no grupo de estudo é médio; o ajuste se relacionou em forma positiva com hábitos de autocuidado como uma melhor aderência ao tratamento farmacológico, realização de atividade física e não fumar.