Olga Lucía Cortés, María del Pilar Paipa, Carolina Mojica, Yudy A. Rojas, Sandra Pulido, Martha Arias Guatibonza, Maribel Esparza, Natalia Martínez González, Skarlet Marcell Vásquez Hernández, Indira Arevalo
Objetivo. Describir las características clínicas, tratamiento, evolución y cuidados de enfermería de los pacientes adultos con síndrome de dificultad respiratoria aguda grave, positivos para SARS-CoV-2, hospitalizados en Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) durante el primer pico de pandemia en Colombia en 2020. Métodos. Estudio descriptivo multicéntrico con la participación de cuatro hospitales de alto nivel de complejidad en Colombia, que incluyó 473 pacientes adultos, admitidos de forma consecutiva en unidades de cuidados intensivos –UCI-, con diagnóstico confirmado para SARS CoV-2. Se incluyó información sociodemográfica, clínica, comorbilidades, tratamiento y evolución, además de los cuidados de enfermería brindados. Resultados.Del total de pacientes incluidos fallecieron el 43.7%, presentaron neumonía el 88.8% y un 60.2% desarrollaron síndrome de dificultad respiratoria. Las personas que fallecieron en su mayoría fueron hombres, con una mediana de edad de 68.4 años, con mayor frecuencia de comorbilidades (hipertensión, enfermedad cardiovascular, enfermedad pulmonar obstructiva crónica y mayor índice de masa corporal); además ingresaron a UCI con mayor presencia de disnea, menor saturación de oxígeno, y con puntaje mayor de falla multiorgánica. Así mismo, requirieron con más frecuencia de ventilación mecánica, terapia de pronación, uso de vasopresores y terapia de reemplazo renal. Los cuidados de enfermería de estos pacientes en estado crítico se enfocaron al cuidado respiratorio y la prevención de complicaciones asociadas.Conclusión. Las personas con síndrome de dificultad respiratoria aguda grave por COVID-19 que se hospitalizaron en UCI tuvieron un riesgo elevado de fallecer, especialmente los pacientes de mayor edad, sexo masculino y con comorbilidades cardiovasculares, respiratorias e hipertensión arterial, uso de ventilación mecánica y un puntaje puntaje de SOFA elevado. Los cuidados de enfermería de estos pacientes en estado crítico se enfocaron al cuidado respiratorio y la prevención de complicaciones asociadas.
Objective. To describe the clinical characteristics, treatment, evolution, and nursing care of adult patients with severe acute respiratory distress syndrome who were positive for SARS-CoV-2 and hospitalized in intensive care units (ICUs) during the first peak of the pandemic in Colombia, 2020.
Methods. Multicenter descriptive study of four high-complexity hospitals in Colombia, which included 473 consecutive adult patients admitted to intensive care units with a confirmed diagnosis of SARS CoV-2. Sociodemographic and clinical information - comorbidities, treatment and evolution - and nursing care provided were included.
Results. Of the patients included, 43.7% died, 88.8% had pneumonia, and 60.2% developed respiratory distress syndrome. Most of those who died were men. Those who died had a median age of 68.4 years and a higher frequency of comorbidities (hypertension, cardiovascular disease, chronic obstructive pulmonary disease, and higher body mass index). They were admitted to the ICU with higher rate of dyspnea, lower oxygen saturation, and higher score of multiorgan failure. They also more often required mechanical ventilation and pronation therapy and were given more vasopressors and renal replacement therapy.
Conclusion. People with severe acute respiratory distress syndrome due to COVID-19 who were hospitalized in the ICU had a high risk of death, especially older patients; males; those with cardiovascular, respiratory, and hypertension comorbidities; those who needed mechanical ventilation; and those with an elevated SOFA score. The nursing care of these critically ill patients focused on respiratory care and the prevention of associated complications.
Objetivo. Descrever as características clínicas, tratamento, evolução e cuidados de enfermagem dos pacientes adultos com síndrome de dificuldade respiratória aguda grave, positivos para SARS-CoV-2, hospitalizados nas Unidades de tratamentos Intensivos (UTI) durante o primeiro pico de pandemia na Colômbia em 2020. Métodos. Estudo descritivo multicêntrico com a participação de quatro hospitais de alto nível de complexidade na Colômbia, que incluiu 473 pacientes adultos, admitidos de forma consecutiva nas unidades de tratamentos intensivos –UTI-, com diagnóstico confirmado para SARS CoV-2. Se incluiu informação sociodemográfica, clínica, comorbilidades, tratamento e evolução, além dos cuidados de enfermagens brindados. Resultados. Do total de pacientes incluídos faleceram 43.7%, apresentaram pneumonia 88.8% e um 60.2% desenvolveram síndrome de dificuldade respiratória. As pessoas que faleceram em sua maioria foram homens, com uma média de idade de 68.4 anos, com maior frequência de comorbilidades (hipertensão, doença cardiovascular, doença pulmonar obstrutiva crónica e maior índice de massa corporal); ademais ingressaram a UTI com maior presença de dispneia, menor saturação de oxigeno, e com pontuação maior de falha multiorgânica. Assim mesmo, requereram com mais frequência de ventilação mecânica, terapia de pronação, uso de vasopressores e terapia de substituição renal. Os cuidados de enfermagem destes pacientes em estado crítico se enfocaram ao cuidado respiratório e a prevenção de complicações associadas. Conclusão. As pessoas com síndrome de dificuldade respiratória aguda grave por COVID-19 que se hospitalizaram em UTI tinham um elevado risco de morte, especialmente os pacientes mais velhos; os homens; aqueles com comorbilidades cardiovasculares, respiratórias e hipertensão; aqueles que precisavam de ventilação mecânica; e aqueles com um escore SOFA elevado. Os cuidados de enfermagem destes pacientes criticamente doentes concentraram-se nos cuidados respiratórios e na prevenção de complicações associadas.