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Rosy Denyse Pinheiro de Oliveira, Iarlla Silva Ferreira, Régia Christina Moura Barbosa, Ana Fátima Carvalho Fernandes
Objective: to verify the association between sociodemographic characteristics and the performance of actions for early detection of breast cancer. Methods: a cross-sectional study was carried out in six primary health care units, with 400 women considered a target population for actions for early detection of breast cancer. The Chi-square test of independence (2x2) was used for inferential analysis. Results: most women were between 60 and 64 years old, married, had low education and lacked an occupation or health insurance. A significant association was found between marital status and the interval between requesting and performing a mammogram (X2(1) = 208.185, p<0.001, Phi-coefficient= 0.902; Confidence Interval: 0.0308–0.0928). Women without a partner had a 0.95 times higher prevalence of having a mammogram. Conclusion: there was an association between the sociodemographic variable marital status and the performance of mammography in a shorter period, and not having a partner was a protective factor. Contributions to practice: the elucidation of factors related to the performance of actions for breast cancer screening can signal patients who need greater vigilance regarding the presence of signs and symptoms suggestive of breast cancer.
Objetivo: verificar a associação entre as características sociodemográficas e a realização das ações de detecção precoce do câncer de mama. Métodos: estudo transversal, realizado em seis unidades de atenção primária à saúde, com 400 mulheres consideradas população-alvo para ações de detecção precoce do câncer de mama. Para análise inferencial foi utilizado o Teste de Qui-quadrado de Independência (2x2). Resultados: a maioria das mulheres estava entre 60 e 64 anos, eram casadas, com baixa escolaridade, sem ocupação ou plano de saúde. Foi encontrada associação significativa entre o estado civil e o intervalo entre a solicitação e a realização da mamografia (X2(1) = 208,185, p<0,001, Phi-coefficient= 0,902; Intervalo de Confiança: 0,0308–0,0928). Mulheres sem companheiro apresentaram prevalência 0,95 vezes maior de realizar mamografia. Conclusão: houve associação da variável sociodemográfica estado civil com a realização da mamografia, em um intervalo menor de tempo, tendo como fator de proteção não possuir companheiro. Contribuições para a prática: a elucidação de fatores que podem estar relacionados com a realização das ações para rastreio do câncer de mama pode sinalizar para os profissionais de saúde as pacientes que necessitam de uma maior vigilância no que concerne à presença de sinais e sintomas sugestivos do câncer de mama.
