Beatriz Dornelas Tresso, Beatriz Barco Tavares
Introducción: Un Índice de Masa Corporal (IMC) pregestacional inadecuado conlleva riesgos maternos/fetales. Objetivos: Identificar el IMC pregestacional y vincularlo a los datos sociodemográficos y obstétricos de las puérperas; e identificar el IMC pregestacional y el aumento de peso durante el embarazo relacionados con las características de los neonatos. Materiales y Métodos: Estudio cuantitativo, descriptivo, desarrollado en un hospital de referencia, con 187 binomios. Los datos fueron recolectados a partir de la libreta prenatal y de la Declaración de Nacido Vivo. Debido a la ausencia de distribución gaussiana, se compararon las variables continuas, utilizando pruebas no paramétricas (Mann-Whitney o Kruskal-Wallis). Las muestras pareadas fueron comparadas utilizando la prueba de Wilcoxon para datos pareados. Para comparar las variables categóricas, se utilizó la prueba exacta de Fisher o la prueba chi-cuadrado de Pearson. Resultados: El IMC pre-gestacional varió de 16 a 53kg/m², promedio 25,0 ±5,9kg/m²; 41,2% con sobrepeso y mujeres obesas; el promedio de aumento del peso gestacional fue de 11Kg ±30Kg; el promedio de edad fue de 26 años. Se observó un aumento progresivo del peso de acuerdo con el aumento de la edad (P=0,009); las mujeres obesas más propensas a ser hospitalizadas por Síndrome Hiperintensiva Gestacional (P=0,003) y por hipertensión arterial crónica (P=0,026); entre las mujeres con IMC elevado 24,0% eran primíparas y 23,5% multíparas; el promedio de peso de los neonatos fue de 3146,8g ±559,7g. El peso de los neonatos de las obesas fue superior (P=0,034). Se observó una correlación positiva entre el IMC materno pre-gestacional y el peso del RN al nacer (rho–0,219; P=0,003). Discusión: Los resultados demostraron un aumento de peso en las madres gestantes, lo que corrobora las investigaciones de la literatura. Conclusiones: La evaluación del estado nutricional se debe realizar en la fase de planeación de la gestación con el fin de evitar complicaciones futuras.
Como citar este artigo: Tresso BD, Tavares BB. Índice de massa corporal associado às caractéristicas das puérperas e dos neonatos. Rev Cuid. 2019; 10(2): e678. http://dx.doi.org/10.15649/cuidarte.v10i2.678
Introduction: An inadequate pregestational Body Mass Index (BMI) leads to maternal/fetal risks. Objectives: To identify the pregestational BMI to link it to the sociodemographic and obstetrical data of postpartum patients as well as to identify how the pregestational BMI and weight gain during pregnancy can be related to the characteristics of newborns. Materials and Methods: A quantitative, descriptive study was conducted in a referral hospital for 187 pairs. The data were collected from the maternity notes and the Certificates of Live Birth. Due to the absence of Gaussian distribution, continuous variables were compared using non-parametric tests (Mann-Whitney or Kruskal-Wallis). Paired samples were compared using the Wilcoxon test for paired data. Fisher’s exact test or Pearson’s chi-square test were used for comparing categorical variables. Results: Pregestational BMI ranged from 16 to 53kg/m², mean 25.0 ±5.9kg/m²; 41.2% overweight and obese women; the average of pregestational weight gain was 11Kg ±30Kg; mean age was 26 years. A progressive weight gain was observed in relation to the increase in age (P=0.009); obese women were more likely to be hospitalized for Gestational Hypertensive Syndrome (P=0.003) and Chronic Hypertension (P=0.026); among women with a high BMI, 24.0% were primiparous while 23.5% were multiparous; the average weight of newborns was 3146.8g ±559.7g. Newborn weight of obese women was higher (P=0.0034). A positive correlation was observed between maternal pregestational BMI and the newborn weight at birth (rho–0.219; P=0.003). Discussion and Conclusions: The assessment of the nutritional status should be made during the planning stage of gestation in order to prevent future complications.
Como citar este artigo: Tresso BD, Tavares BB. Índice de massa corporal associado às caractéristicas das puérperas e dos neonatos. Rev Cuid. 2019; 10(2): e678. http://dx.doi.org/10.15649/cuidarte.v10i2.678
Introdução: O índice de massa corporal (IMC) pré-gestacional inadequado acarreta riscos maternos/fetais. Objetivos: Identificar o IMC pré-gestacional e associá-lo com os dados sociodemográficos e obstétricos das puérperas; e identificar o IMC pré-gestacional e o ganho de peso na gravidez relacionados às características dos neonatos. Materiais e Métodos: Estudo quantitativo, descritivo, desenvolvido em hospital referência, com 187 binômios. Devido à ausência de distribuição gaussiana, as variáveis contínuas foram comparadas, utilizando-se testes não paramétricos (Mann-Whitney ou Kruskal-Wallis). As amostras pareadas foram comparadas utilizando-se o teste de Wilcoxon pareado. Para comparação das variáveis categóricas, utilizou-se o teste exato de Fisher ou o teste qui-quadrado de Pearson. Resultados: O IMC pré-gestacional variou de 16 a 53kg/m², média 25,0 ±5,9kg/m²; 41,2% com sobrepeso e mulheres obesas; a média do ganho de peso gestacional foi 11Kg ±30Kg; Houve aumento progressivo do peso de acordo com o aumento da idade (P=0,009); mulheres obesas foram mais propensas a serem internadas por Síndrome Hipertensiva Gestacional (P=0,003) e por hipertensão arterial crônica (P=0,026); a média do peso dos neonatos foi 3146,8g ±559,7g. O peso dos neonatos das obesas foi superior (P=0,034). Houve correlação positiva entre o IMC materno pré-gestacional e o peso do RN ao nascimento (rho–0,219; P=0,003). Discussão: Os resultados demostraram aumento de peso nas gestantes corroborando com outras pesquisas da literatura. Conclusões: A avaliação do estado nutricional deve acontecer no planejamento da gestação para evitar futuras complicações.
Como citar este artigo: Tresso BD, Tavares BB. Índice de massa corporal associado às caractéristicas das puérperas e dos neonatos. Rev Cuid. 2019; 10(2): e678. http://dx.doi.org/10.15649/cuidarte.v10i2.678