Objetivo: Relatar a experiência de uma estratégia implementada para aumentar a segurança na administração dos medicamentos potencialmente perigosos preconizados na intubação de sequência rápida dos pacientes com COVID-19. Materiais e Métodos: Estudo descritivo do tipo relato de experiência, ancorado nos princípios do Programa Nacional de Segurança do Paciente, que descreve uma adaptação na bandeja para administrar medicamentos potencialmente perigosos na intubação de sequência rápida, organizada por cores, separando os medicamentos de acordo com suas classes terapêuticas, conforme sequência de administração. A estratégia foi implementada com a equipe multiprofissional das unidades de terapia intensiva de um hospital público especializado em Cardiologia do Rio de Janeiro. Resultados: A bandeja organizada por cores, foi utilizada em três situações de intubação de sequência rápida e a partir dessa estratégia foi elaborado um quadro com as características farmacológicas e cuidados de enfermagem referente aos medicamentos potencialmente perigosos utilizados, disposto na sala de preparo de medicação para consulta. Discussão: O uso seguro de medicamentos faz parte do terceiro desafio global de segurança do paciente, proposto pela organização mundial de saúde. Dentre os fatores que contribuem para incidentes com danos está o uso de medicamentos potencialmente perigosos. Estima-se que a implementação de barreiras de segurança como a estratégia apresentada neste relato é necessária para prevenção de eventos adversos. Conclusões: O uso de da bandeja com identificação colorida adotada, consistiu em barreira para possível ocorrência de potenciais incidentes decorrentes do uso de medicamentos potencialmente perigosos na intubação de sequência rápida nos pacientes com COVID-19.
Como citar este artigo: Franco, Andrezza Serpa; Henrique, Danielle de Mendonça; Almeida, Luana Ferreira; Prado, Lilian Moreira; Gomes, Roberta Varzem Schwenck; Silva, Roberto Carlos Lyra. Segurança na intubação de sequência rápida recomendada no COVID-19: Relato de experiência. Revista Cuidarte. 2020; 11(2): e1260. http://dx.doi.org/10.15649/cuidarte.1260
Objetive: To describe the experience regarding the strategy implemented to enhance safety during the administration of hazardous drugs recommended for rapid sequence intubation in patients with COVID-19. Materials and Methods: A descriptive experience-reporting study was conducted based on the principles of the National Patient Safety Policy, which describe the adequacy of color-coded trays for administering hazardous drugs during the rapid sequence intubation. According to the sequence of drug administration, drugs are classified into their therapeutic class in color-coded trays. The strategy was implemented in partnership with the ICU multidisciplinary team from a public cardiovascular hospital in Rio de Janeiro. Results: Color-coded trays were used three times during the rapid sequence intubation. A table was prepared based on this strategy which contained pharmacological and nursing care characteristics of hazardous drugs available in the medication preparation room for consultations. Medication Without Harm is included in the third WHO Global Patient Safety Challenge. Among the factors that contribute to the incidence of adverse effects is the use of hazardous drugs. The application of safety barriers is the strategy outlined in this report, which is necessary for the prevention of adverse effects. Conclusions: The use of color-coded trays set up barriers to the occurrence of possible incidents derived from the use of hazardous drugs during the rapid sequence intubation in patients with COVID-19 How to cite this article: Franco, Andrezza Serpa; Henrique, Danielle de Mendonça; Almeida, Luana Ferreira; Prado, Lilian Moreira; Gomes, Roberta Varzem Schwenck; Silva, Roberto Carlos Lyra. Segurança na intubação de sequência rápida recomendada no COVID-19: Relato de experiência. Revista Cuidarte. 2020; 11(2): e1260. http://dx.doi.org/10.15649/cuidarte.1260
Objetivo: Describir la experiencia de la estrategia implementada para reforzar la seguridad durante la administración de medicamentos potencialmente peligrosos recomendados para la intubación de secuencia rápida en pacientes con COVID-19. Materiales y métodos: Estudio descriptivo tipo relato de experiencias con base en los principios del Programa Nacional de Seguridad del Paciente, en los que se describe la adecuación de la bandeja de administración de medicamentos potencialmente peligrosos durante la intubación de secuencia rápida. La bandeja se codifica por colores y por clases terapéuticas de acuerdo con la secuencia de administración de medicamentos. La estrategia se implementó en conjunto con el equipo multidisciplinar de las unidades de cuidados intensivos de un hospital público cardiovascular en Río de Janeiro. Resultados: Las bandejas con código de color se utilizaron en tres ocasiones durante la intubación de secuencia rápida. Con base en esta estrategia, se elaboró una tabla con las características farmacológicas y de cuidado de enfermería de los medicamentos potencialmente peligrosos disponibles en la sala de preparación de medicamentos para consulta. Discusión: El uso seguro de medicamentos hace parte del tercer reto mundial por la seguridad del paciente propuesto por la Organización Mundial de la Salud. Uno de los factores que contribuye a la incidencia de acontecimientos adversos es el uso de medicamentos potencialmente peligrosos. La aplicación de barreras de seguridad es la estrategia planteada en este relato que se hace necesaria para la prevención de eventos adversos. Conclusiones: La adopción del uso de bandejas codificadas por colores constituyó una barrera frente a la ocurrencia de posibles incidentes derivados del uso de medicamentos potencialmente peligrosos durante la intubación de secuencia rápida en pacientes con COVID-19.
Como citar este artículo: Franco, Andrezza Serpa; Henrique, Danielle de Mendonça; Almeida, Luana Ferreira; Prado, Lilian Moreira; Gomes, Roberta Varzem Schwenck; Silva, Roberto Carlos Lyra. Segurança na intubação de sequência rápida recomendada no COVID-19: Relato de experiência. Revista Cuidarte. 2020; 11(2): e1260. http://dx.doi.org/10.15649/cuidarte.1260