Brasil
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Introducción: La actividad física y el deporte reducen el riesgo de desarrollar enfermedades en personas con discapacidad intelectual (DI), sin embargo, algunos deportes carecen de información al respecto, como las artes marciales.
Objetivo: Presentar los efectos relacionados con la práctica de artes marciales para personas con discapacidad intelectual.
Método: Dos evaluadores independientes realizaron una búsqueda sistemática en seis bases de datos. Los estudios deben aportar información clara sobre los participantes y las características de las intervenciones. La calidad de los estudios se evaluó mediante la escala PEDro.
Resultados: Después de los criterios de inclusión/exclusión, se seleccionaron 16 estudios (karate: seis; judo: cinco; taekwondo: dos; taichi: dos y artes marciales mixtas: uno), con un total de 310 personas evaluadas. Los tipos de deficiência intelectual investigados fueron Síndrome de Down (n = 21), deficiencia intelectual grave y moderada (n = 45), trastorno del espectro autista (n = 135), deficiencia intelectual no especificada con coeficiente intelectual <70 (n = 66), deficiencia intelectual "educable” (n = 32) y epilepsia (n = 11). Los principales resultados apuntan a una mejora en aspectos de la condición física y también el rendimiento motor. Los aspectos de socialización y comportamiento muestran resultados contradictorios.
Conclusión: La práctica de artes marciales tiene efectos positivos, sin embargo, las variables de comportamiento aún carecen de evidencia en personas con deficiencia intelectual. La baja calidad metodológica de los estudios subraya la necesidad de una investigación de mayor calidad, aleatorizada y controlada, e incluyendo otras artes marciales accesibles al público con identificación.
Introduction: Physical activity and sport have important reductions in the risk of developing diseases in persons with intellectual disabilities (ID), however, some sports still lack information on their effectiveness, such as martial arts.
Objective: Thus, our objective was to present the effects related to the practice of martial arts for people with intellectual disabilities.
Method: A systematic search of six databases was carried out by two independent evaluators. The studies should bring clear information about the public with intellectual disabilities studied in addition to the characteristics that comprised the selected interventions. The quality of the studies was assessed using the PEDro scale.
Results: After administering the inclusion/exclusion criteria, 16 studies were selected (karate: six; judo: five; taekwondo: two; taichi: two and mixed martial arts: one), totaling 310 people with ID assessed. The types of intellectual disabilities investigated were Down Syndrome (n = 21), severe and moderate intellectual disabilities (n = 45), autistic spectrum disorder (n = 135), unspecified intellectual disabilities with intelligence quotient <70 (n = 66), intellectual disabilities “ educable ”(n = 32) and epilepsy (n = 11). The main results point to improvement in aspects of physical fitness and also motor performance. Aspects of socialization and behavior show conflicting results.
Conclusion: There are positive effects from the practice of martial arts, however behavioral variables still lack evidence in people with intellectual disabilities. The low methodological quality of the studies underscores the need for more quality research, randomized and controlled, and including other martial arts accessible to the public with intellectual disabilities.
Introdução: Pessoas com deficiência intelectual (DI) normalmente apresentam limitações no campo da interação social, e também podem ser acometidos por doenças crônicas. A atividade física e o esporte exercem importantes reduções nos riscos de desenvolver doenças, contudo, algumas modalidades ainda carecem de informação sobre sua efetividade, tais quais as artes marciais.
Objetivo: Apresentar os efeitos relacionados a prática de artes marciais para pessoas com deficiência intelectual.
Método: Uma busca sistemática em seis bases de dados foi realizada por dois avaliadores independentes. Os estudos deveriam trazer informações claras sobre o público com deficiência intelectual estudado além das características que compunham as intervenções selecionadas. A qualidade dos estudos foi avaliada pela escala PEDro.
Resultados: Após administração dos critérios de inclusão/exclusão 16 estudos foram selecionados (karatê: seis; judô: cinco; taekwondo: dois; taichi: dois e artes marciais mistas: um), totalizando 310 pessoas com deficiência intelectual avaliadas. Os tipos de deficiência intelectual investigados foram Síndrome de Down (n=21), deficiência intelectual grave e moderada (n=45), transtorno do espectro autista (n=135), deficiência intelectual não especificada com Coeficiente intelectual <70 (n=66), deficiência intelectual “educável” (n=32) e epilepsia (n=11). Os principais resultados apontam para melhoria em aspectos da aptidão física e também do desempenho motor. Aspectos de socialização e do comportamento apresentam resultados conflitantes.
Conclusão: Existem efeitos positivos oriundos da prática de artes marciais, contudo variáveis comportamentais ainda carecem de evidência em pessoas com deficiência intelectual. A baixa qualidade metodológica dos estudos releva a necessidade de mais pesquisas de qualidade, randomizadas e controladas, e incluindo outras artes marciais acessíveis ao público com deficiência intelectual.