Brasil
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Objective: to analyze the relationship between Burnout Syndrome and perceptions about safety climate among intensive care professionals. Methods: a cross-sectional study with 51 health professionals from a public hospital in northeastern Brazil. The following instruments were applied: the Maslach Burnout Inventory, the Safety Attitudes Questionnaire, and a Sociodemographic questionnaire. Descriptive, analytical (Spearman’s test) and inferential statistics were adopted. Results: there was a high level of emotional exhaustion (64.7%) and low levels of depersonalization (74.5%) and personal accomplishment (56.8%) in the Burnout assessment. The safety climate was considered satisfactory, with the Safe Behaviors domain having the highest average. There was a moderate correlation between the Stress recognition and Depersonalization subscales. Conclusion: there was a correlation between safety climate and Burnout in the Stress recognition and Depersonalization dimensions, with the latter being considered a consequence of stressful factors which distance professionals from patients.
Objetivo: analisar a relação entre a Síndrome de Burnout e as percepções acerca do clima de segurança entre profissionais intensivistas. Métodos: estudo transversal, com 51 profissionais de saúde de hospital público do nordeste brasileiro. Aplicaram-se os instrumentos: Inventário de Burnout de Maslach, Questionário de Atitudes de Segurança e Questionário sociodemográfico. Adotaram-se estatísticas descritiva, analítica (teste de Spearman) e inferencial. Resultados: na avaliação do Burnout, constatou-se nível alto de exaustão emocional (64,7%) e níveis baixos de despersonalização (74,5%) e realização profissional (56,8%). O clima de segurança foi considerado satisfatório, sendo o domínio Comportamentos seguros o que obteve maior média. Evidenciou-se correlação moderada entre as subescalas Percepção do estresse e Despersonalização. Conclusão: constatou-se correlação entre clima de segurança e Burnout, nas dimensões Percepção do estresse e Despersonalização, sendo que esta segunda pode ser considerada consequência de fatores estressantes que distanciam o profissional do paciente.