A. López Badilla
Introducción: Históricamente, el uniforme blanco caracteriza a la profesión de enfermería. Hoy existe una amplia variedad de estilos vestimentarios que están transformando la percepción sobre la profesión y el cuidado enfermero; ello coincide con una mayor participación de varones donde interviene su organización e imagen social.
Objetivo: Analizar el rol de la apariencia en la construcción de la imagen social de la enfermería desde la percepción de los varones enfermeros sobre su vestimenta profesional.
Métodos: Entrevista a profundidad a ocho enfermeros costarricenses para comprender desde un marco interpretativo fenomenológico el significado de sus experiencias y vivencias en la profesión. Se realizaron inferencias interpretativas con base en marcos teóricos de enfermería y masculinidades que permitieron organizar dichas experiencias en unidades temáticas para este análisis de la vestimenta como referente de profesión marcado por el género.
Resultados: Se identificaron cuatro temáticas: las enfermeras visten de blanco, las variaciones en la vestimenta marcan jerarquías sociales, los varones agregan elementos en su vestido y, discurso que los identifica como enfermeros, esto con el fin de elaborar una imagen masculina de la enfermería que le otorgue mayor prestigio social.
Conclusiones: Los varones aceptan el uso del uniforme blanco, de color o estampado para los miembros subordinados; sin embargo, para los puestos altos y para los varones profesionales prefieren la ropa de vestir, pues creen que refuerza su estatus o posición, legitima el poder y la autoridad. En ese sentido, consideran que otorga una apariencia que rescatará a la profesión de su bajo estatus social.
Introdução: Historicamente, o uniforme branco caracteriza a profissão de enfermagem. Hoje existe una grande variedade de estilos de roupas que estão transformando a percepção da profissão e o cuidado de enfermagem; isso coincide com uma maior participação do homem onde intervém a sua organização e imagem social.
Objetivo: Analisar o papel da aparência na construção da imagem social da enfermagem a partir da percepção dos enfermeiros do sexo masculino sobre seu vestuário profissional.
Métodos: Entrevista em profundidade com oito enfermeiros costa-riquenhos para compreender a partir de um marco interpretativo fenomenológico o significado de suas experiências e vivências na profissão. Realizaram-se inferências interpretativas a partir de marcos teóricos de enfermagem e masculinidades que permitiram organizar essas experiências em unidades temáticas para esta análise do vestuário como referente de profissão marcado pelo gênero.
Resultados: Identificaram-se quatro temáticas: as enfermeiras vestem-se de branco, as variações no vestuário marcam hierarquias sociais, homens acrescentam elementos em suas vestimentas e discursos que os identificam como enfermeiros, isto com a finalidade de formar uma imagem masculina da enfermagem que lhe confere maior prestígio social.
Conclusões: Os homens aceitam o uso do uniforme branco, colorido ou estampado para os membros subordinados; no entanto, para os cargos de chefia e para os homens profissionais preferem roupa formal, pois acreditam que isso reforça seu status ou posição, legitima o poder e a autoridade. Nesse sentido, consideram que dá uma aparência que resgatará a profissão de seu baixo status social.
Introduction: Historically, the white uniform has characterized the nursing profession. Nevertheless, currently, there is a wide variety of nursing outfit styles which are transforming the perception about the profession, including aspects related to the organization and social image.
Objective: To analyze the impact of appearance in the construction of the social image of nursing from the perception of male nurses regarding their uniform. Methods: An in-depth interview was conducted on 8 male nurses from Costa Rica in order, from an interpretative phenomenological frame, to better understand the meaning of the male nurses' lived experiences in the profession. These interpretative inferences based on nursing theoretical frames allowed an organization of the nurses' experiences into thematic units.
Results: Diverse themes emerged including: nurses dress in white; the variations in the nursing outfit denote social hierarchies; male nurse add elements to their outfits in order to be specifically identified and attributed with a masculine image of higher social prestige.
Conclusions: Male nurses accept the use of a white, or colored uniform for those subordinated staff; however, higher rank male nurses prefer wearing regular civil outfit, considering it as a reinforcement of their status or position of power and authority which should imply a higher social status.