Grasiela Fatima Busnello, Leticia de Lima Trindade, Daiane Dal Pai, Daiana Brancalione, Manoela Marciane Calderan, Kaciane Boff Bauermann
Introducción: La violencia en el trabajo se define como una acción, incidente o comportamiento con una actitud voluntaria del agresor, como resultado de lo cual un profesional es agredido, amenazado o sufre algún daño durante el desempeño de su trabajo. El equipo de enfermería está expuesto diariamente a situaciones de violencia en el trabajo.Objetivo: Comprender y analizar los mecanismos de afrontamiento de la violencia utilizados por los profesionales de enfermería en el contexto hospitalario y en la Atención Primaria de Salud.Materiales y método: Estudio explicativo secuencial mixto, con 198 trabajadores de enfermería de un hospital y 169 de atención primaria de salud, en un municipio del sur de Brasil. Los datos fueron recolectados mediante una encuesta en la etapa cuantitativa y entrevistas en la cualitativa, analizados a través del paquete estadístico de software para las Ciencias Sociales y por el análisis temático.Resultados: Se identificó que el 51% de los participantes fueron víctimas de violencia, y los mecanismos de afrontamiento utilizados por los trabajadores son individuales y colectivos, con predominio del primero, lo que demuestra que el problema a menudo se dirige a la víctima. El trabajo colectivo fue un factor contribuyente en la lucha contra la violencia, con énfasis en el diálogo y el apoyo entre el equipo. Sin embargo, no hubo apoyo institucional en la búsqueda de conducta frente a episodios de violencia y consecuencias para los perpetradores.Conclusión: La prevalencia de violencia fue alta en ambos escenarios, con diferentes características en cuanto al perfil de víctimas y perpetradores. Se refuerza la importancia del enfrentamiento colectivo, como la forma más efectiva de combatir la violencia en el lugar de trabajo.
Introdução: A violência no trabalho é definida como ação, incidente ou comportamento com atitude voluntária do agressor, em decorrência da qual um profissional é agredido, ameaçado, ou sofre algum dano durante a realização do seu trabalho. A equipe de enfermagem, está exposta cotidianamente a situações de violência no trabalho.Objetivo: Analisar os mecanismos de enfrentamento da violência utilizados pelos profissionais de enfermagem no contexto hospitalar e na Atenção Primária à Saúde. Materiais e Método: Estudo misto explanatório sequencial, com 198 trabalhadores de enfermagem de um hospital e 169 da Atenção Primária à Saúde, em um município do Sul do Brasil. Os dados foram coletados utilizando-se uma survey na etapa quantitativa e entrevistas na qualitativa, analisados com auxílio do software Statistical Package for the Social Sciences e pela análise temática. Resultados: Identificou-se que 51% dos participantes foram vítimas de violência, sendo os mecanismos de enfrentamento utilizados pelos trabalhadores são de cunho individual e coletivo, com predomínio do primeiro, evidenciando-se que o problema frequentemente, é direcionado à vítima. O trabalho coletivo foi um fator contribuinte para o enfrentamento da violência, com destaque ao diálogo e apoio entre a equipe. No entanto, não se observou suportes institucionais na busca por condutas frente aos episódios de violência e consequência aos perpretadores.Conclusão: A prevalência da violência mostrou-se elevada nos dois cenários, com características diferentes quanto ao perfil das vítimas e perpretadores. Reforça-se a importância do enfrentamento coletivo, como a forma mais eficaz para o combate da violência no local de trabalho.
Introduction: Violence at work is defined as an action, incident, or behavior with a voluntary attitude of the aggressor, as a result of which a professional is assaulted, threatened, or suffers some damage during the performance of their work. The nursing team is exposed daily to situations of violence at work.Objective: To understand and analyze the mechanisms of coping with violence used by nursing professionals in the hospital context and Primary Health Care.Materials and Method: A mixed sequential explanatory study, with 198 nursing workers from a hospital and 169 from Primary Health Care, in a municipality in southern Brazil. The data were collected using a survey in the quantitative stage and interviews in the qualitative one analyzed through the software Statistical Package for the Social Sciences and by the thematic analysis.Results: It was identified that 51% of the participants were victims of violence, and the coping mechanisms used by the workers are individual and collective, with a predominance of the first, showing that the problem is often directed at the victim. Collective work was a contributing factor in tackling violence, with emphasis on dialogue and support among the team. However, there was no institutional support in the search for conduct in the face of episodes of violence and consequences for perpetrators.Conclusion: The prevalence of violence was high in both scenarios, with different characteristics regarding the profile of victims and perpetrators. The importance of collective coping is reinforced, as the most effective way to combat violence in the workplace.