Brasil
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Introducción: Entre los tratamientos propuestos para el cáncer, la quimioterapia es el más común. Debido a los síntomas y la toxicidad desencadenados por la quimioterapia, los pacientes sometidos a tratamiento pueden tener una ingesta reducida de alimentos y, en consecuencia, una inmunidad disminuida, una adherencia al tratamiento reducida y una desnutrición calórica proteica.
Objetivo: Evaluar el consumo de energía, macronutrientes y antioxidantes de pacientes oncológicos en tratamiento clínico y compararlo con las recomendaciones nutricionales, además de establecer la frecuencia semanal de consumo de alimentos de estos pacientes.
Métodos: Estudio transversal con diseño muestral no probabilístico. Se calculó el consumo de energía, macronutrientes y micronutrientes antioxidantes y se comparó la ingesta con la necesidad nutricional, utilizando un intervalo de confianza del 95%. Se utilizó el cuestionario de frecuencia alimentaria para evaluar el consumo semanal de alimentos. Para calcular la cantidad consumida de cada alimento se utilizó la Tabla Brasileña de Composición de Alimentos. Para las pruebas estadísticas, se adoptó un nivel de significancia del 5%.
Resultados: Un total de 135 pacientes con cáncer participaron en este estudio (64,4% eran mujeres). El diagnóstico de cáncer de mama fue el más prevalentes (29,6%) y el 45,5% tenía sobrepeso. El consumo de energía y macronutrientes, en ambos sexos, no alcanzó el nivel recomendado, al igual que los antioxidantes vitamina E y selenio. El consumo de zinc también fue inferior al recomendado para los hombres. Frutas frescas (78,5%), verduras (76,3%) y arroz (76,3%) fueron los alimentos consumidos diariamente por la mayoría de los pacientes.
Conclusión: La ingesta dietética de los pacientes oncológicos evaluados no alcanzó los niveles recomendados de energía, macronutrientes y algunos micronutrientes antioxidantes. El consumo inadecuado genera preocupaciones, ya que son componentes importantes para ayudar en el tratamiento y la recuperación de los pacientes.
Introduction:
Among the proposed treatments for cancer,chemotherapy is the most common. Due to the symptoms and toxicity triggered by chemotherapy, patients may experience reduced food intake, which may exacerbate or further reduce the immune system’s ability to respond to treatment and protein calorie malnutrition.
Objective:
To evaluate the consumption of energy, macronutrients and antioxidants of patients with cancer in clinical treatment and compare it with the nutritional recommendations.
Methods:
Cross-sectional study with non-probabilistic sample design. The food frequency questionnaire was used to evaluate weekly food consumption. The consumption of energy, macronutrients and antioxidant micronutrients was estimated and the intake was compared with the nutritional need, using a 95% confidence interval. The Brazilian Table of Food Composition was used to calculate the amount consumed of each food. For the statistical tests, a 5% significance level was adopted.
Results:
In this study, 135 cancer patients participated (64.4% were women). The diagnosis of breast cancer wasthe most prevalent (29.6%) and 45.5% were overweight. The consumption of energy and macronutrients, in both sexes, did not reach the recommended level, as well as the antioxidants vitamin E and selenium. Zinc consumption was also below that recommended for men. Fresh fruits (78.5%), vegetables (76.3%) and rice (76.3%) were the foods consumed daily by most patients.
Discussion:
The inadequate consumption of zinc, selenium, vitamin E, macronutrients and calories found, may indicate the need to reinforce the activities of food and nutrition education in this population, given the importance of energy balance and other nutrients for the maintenance and/or recovery of nutritional status .
Conclusion:
The dietary intake of evaluated cancer patients did not reach the recommended levels of energy, macronutrients and some antioxidant micronutrients.
Inadequate intake is a cause for concern, as it is an important component to assist in treatment and recovery of patients
Introdução:
Entre os tratamentos propostos para o câncer, a quimioterapia é o mais comum. Devido aos sintomas e a toxicidade desencadeados pela quimioterapia, os pacientes podem apresentar redução da ingestão de alimentos, o que pode exacerbar ou reduzir ainda mais a capacidade de resposta do sistema imunológico ao tratamento e ainda desnutrição calórico proteica.
Objetivo:
Avaliar o consumo de energia, macronutrientes e antioxidantes de pacientes com câncer em tratamento clínico e compará-lo com as recomendações nutricionais.
Métodos:
Estudo transversal com delineamento amostralnão probabilístico. O questionário de frequência alimentar foi utilizado para avaliar o consumo semanal de alimentos. Estimou-se o consumo de energia, macronutrientes e micronutrientes antioxidantes e a ingestão foi comparada com a necessidade nutricional, utilizando intervalo de confiança de 95%.
Para o cálculo da quantidade consumida de cada alimento utilizou-se a Tabela Brasileira de Composição de Alimentos. Para os testes estatísticos adotou-se nível de significância de 5%.
Resultados:
Participaram deste estudo 135 pacientes oncológicos (64,4% eram mulheres). O diagnóstico de câncer de mama foi o mais prevalente (29,6%) e 45,5% apresentaram excesso de peso. O consumo de energia e macronutrientes, em ambos os sexos, não atingiu o recomendado, assim como dos antioxidantes vitamina E e selênio. O consumo de zinco também se apresentou abaixo do recomendado para os homens. Frutas frescas (78,5%), vegetais (76,3%) e o arroz (76,3%) foram os alimentos consumidos diariamente pela maioria dos pacientes.
Discussão:
O consumo inadequado de zinco, selênio, vitamina E, macronutrientes e calorias encontrado, pode indicar a necessidade reforçar as atividades de educação alimentar e nutricional nesta população, visto a importância do equilíbrio energético e demais nutrientes para a manutenção e/ou recuperação do estado nutricional.
Conclusão:
A ingestão dietética dos pacientes com câncer avaliados não atingiu os níveis recomendados de energia, macronutrientes e alguns micronutrientes antioxidantes. O consumo inadequado gera preocupações, pois são componentes importantes para auxiliar no tratamento e na recuperação dos pacientes.