Gilvânia Smith da Nóbrega Morais, Solange Fátima Geraldo da Costa, Jael Rúbia Figueiredo de Sá França, Marcella Costa Souto Duarte, Maria Emília Limeira Lopes, Patrícia Serpa de Souza Batista
Objetivo: compreender a experiência existencial de crianças em tratamento quimioterápico sobre a importância do brincar. Métodos: pesquisa qualitativa realizada no ambulatório de um hospital escola com cinco crianças em tratamento quimioterápico. A coleta de dados foi realizada por meio da técnica de entrevista, e a análise dos dados ocorreu à luz da Teoria Humanística de Enfermagem. Resultados: os discursos revelaram a compreensão das crianças sobre sua doença e seu tratamento, evidenciando as privações vivenciadas por elas e a situação de desequilíbrio emocional. Brincar, segundo os relatos das crianças, suscitou sentimentos positivos, constituindo uma maneira de o tempo passar mais rápido. Conclusão: o tratamento quimioterápico foi considerado ambíguo, sendo uma experiência desagradável, mas necessária para cura. As brincadeiras no serviço de quimioterapia ambulatorial foram uma ferramenta viável para o descontentamento diante da situação vivida, suscitando sentimentos positivos, como felicidade e satisfação.
Objective: to understand the existential experience of children undergoing chemotherapy on the importance of playing. Methods: qualitative research performed in the outpatient clinic of a teaching hospital with five children undergoing chemotherapy. Data were collected through the interviews and analyzed in the light of the Humanistic Nursing Theory. Results: the discourses revealed the children's understanding of their illness and their treatment, evidencing the deprivations experienced by them and the situation of emotional imbalance. Playing, according to the children's reports, elicited positive feelings and represented a way for time to pass faster. Conclusion: the chemotherapy treatment was considered ambiguous, being an unpleasant experience, but necessary for cure. The games in the outpatient chemotherapy service were a viable tool to deal with the discontent before the situation lived, provoking positive feelings such as happiness and satisfaction.