Letícia Pimenta Lopes, Daiana Patrícia Marchetti Pio, Fernanda Maria Vieira Pereira Ávila, Mayra Gonçalves Menegueti, João Paulo de Freitas, Elucir Gir
Objective: to estimate the prevalence of oxacillin/methicillin-resistant Staphylococcus aureus isolated from saliva and nasal secretion of the nursing staff. Methods: cross-sectional study carried out in specialized units of a university hospital. In total, 600 samples of saliva and nasal secretions were obtained from nursing professionals. Results: of the 100 participants, the growth of Staphylococcus aureus was identified in 43.0% of professionals, 7.0% were resistant to methicillin. Of these Staphylococcus aureus resistant to methicillin, 100.0% were nasal carriers; two professionals were nasal and saliva carriers. All professionals colonized by methicillin-resistant Staphylococcus aureus were indicated to perform the decolonization protocol in force at the institution of the study; six accepted to follow the protocol and only two presented negative cultures for Staphylococcus aureus after decolonization. Conclusion: the results evidenced the colonization of the nursing staff by Staphylococcus aureus, and the nasal cavity was identified as an important colonization site.
Objetivo: estimar a prevalência de Staphylococcus aureus resistente à oxacilina isolado na saliva e em secreção nasal dos profissionais de enfermagem. Métodos: estudo transversal realizado em unidades especializadas de um hospital universitário. No total, 600 amostras de saliva e secreções nasais foram obtidas de profissionais de enfermagem. Resultados: dos 100 participantes, identificou-se o crescimento de Staphylococcus aureus em 43,0% dos profissionais, 7,0% eram resistentes à oxacilina. Desses Staphylococcus aureus resistentes à oxacilina, 100,0% foram carreadores nasais; dois profissionais foram carreadores nasais e na saliva. Todos os profissionais colonizados por Staphylococcus aureus resistente à oxacilina tiveram indicação para realizar o protocolo de descolonização vigente na instituição do estudo, seis aceitaram seguir o protocolo e apenas dois apresentaram culturas negativas para Staphylococcus aureus após a descolonização. Conclusão: os resultados demonstraram a colonização do profissional de enfermagem por Staphylococcus aureus, sendo a cavidade nasal apontada como um importante sítio de colonização.