Leioa, España
La paulatina asunción del Arte de Partear por la Cirugía desde el s. XVIII es vista, desde la historiografía actual de las matronas, como una usurpación ilegítima amparada por un corpus legal sustentado en una premisa no objetivada: el alto coste humano derivado de la impericia de las matronas que se remediaría por la competencia de los cirujanos. Centrándonos en esto último, se plantea el objetivo de conocer si los cirujanos demostraron esa competencia en el parto. Tras la revisión de documentación primaria de los siglos XVIII y XIX en la ciudad de Vitoria (Álava, España), se han identificado 3 acciones directas de los cirujanos en relación al parto, 7 acciones indirectas o contextuales y 3 opiniones expertas que permiten establecer que los cirujanos que ejercieron en Vitoria carecieron de competencias demostradas sobre el parto tanto antes de 1750 como después, cuando era requisito examinarse para ejercer como cirujano comadrón. Solo desde la continuidad del contrato al cirujano podría conjeturarse algún desarrollo de esas competencias; si bien, documentalmente, dicha continuidad provino de las dificultades económicas del ayuntamiento y no de las mayores competencias demostradas por los cirujanos.
The gradual assumption of the Art of Parting by Surgery since the eighteenth century is seen, from the current historiography of midwives, as an illegitimate usurpation protected by a legal corpus supported by a non-objectified premise: that of the high human cost derived from the inexperience of midwives that would be remedied by the competence of surgeons. Focusing on the second aspect, the objective is to know if the surgeons showed that competence in birth. After the review of primary documentation of the 18th and 19th centuries in the city of Vitoria (Álava, Spain), there have been identified 3 direct actions of surgeons in relation to birth, 7 indirect or contextual actions and 3 expert opinions that allow to establish that the surgeons who exercised in Vitoria lacked of demonstrated competences on childbirth both before 1750 and after, when it was requisite to examine themselves to practice as a midwife surgeon, not appreciating more line of development of those competences than the one that can be conjectured by the continuity in the municipal contract replacing midwives; although documentally this continuity came from the economic difficulties of the city council and not from the greater competences demonstrated by the surgeons.
O gradual domínio da arte de Partejar pela cirurgia do s. XVIII é visto a partir da historiografia atual de parteiras, como uma usurpação ilegítima coberto por um corpus legal em uma premissa não suportado objetivado: o custo humano elevado decorrente da incapacidade de parteiras para ser remediado por cirurgiões concorrência. Com foco no último, o objetivo é saber se os cirurgiões demonstraram essa competência no parto. Depois de analisar documentos primários dos séculos XVIII e XIX na cidade de Vitoria (Alava, Espanha), identificaram 3 ações diretas de cirurgiões sobre o parto 7 acções indirectas ou contextuais e 3 análise de peritos para estabelecer que cirurgiões que se exercitaram em Vitória faltava comprovada habilidades parto antes e depois de 1750, quando ele foi examinado exigência para a prática de cirurgião comadrón. Somente a partir da continuidade do contrato com o cirurgião algum desenvolvimento dessas competências poderia ser conjecturado; embora, documentalmente, essa continuidade viesse das dificuldades econômicas do município e não das maiores competências demonstradas pelos cirurgiões.