Claudio César Calabrese, Ethel Junco de Calabrese
El objetivo de este artículo es presentar una noción del concepto de enfermedad desde un enfoque humanístico y no científico. Frente a una perspectiva de ciencia fundada en experimentación y tecnología, proponemos una deliberación que integre el paradigma artístico-literario. Se aplica un análisis hermenéutico sobre el tópico de la enfermedad en la narrativa de Thomas Mann para describir sus funciones predominantes. El resultado es la revisión de las relaciones convencionales entre cultura, vida y salud, frente al significado propuesto por el autor. La reinterpretación de las posibilidades de la enfermedad se traslada de la expresión física a la dimensión metafísica. Las conclusiones proponen la afinidad de épocas entre el presente del autor y la nuestra, así como la integración de los saberes humanísticos y el uso del recurso literario-imaginativo para la terapia del profesional de la salud.
O objetivo deste artigo é apresentar uma noção do conceito de doença a partir de uma abordagem humanista e não científica. Diante de uma perspectiva da ciência baseada na experimentação e na tecnologia, propomos uma deliberação que integre o paradigma artístico-literário. Uma análise hermenêutica do tópico da doença é aplicada na narrativa de Thomas Mann para descrever suas funções predominantes. O resultado é a revisão das relações convencionais entre cultura, vida e saúde, em relação ao significado proposto pelo autor. A reinterpretação das possibilidades da doença é transferida da expressão física para a dimensão metafísica. As conclusões propõem a afinidade dos tempos entre o presente do autor e o nosso, bem como a integração do conhecimento humanístico e o uso do recurso literário-imaginativo para a terapia do profissional de saúde.
The objective of this article is to present a notion of the concept of disease from a humanistic and non-scientific approach. Faced with a perspective of science based on experimentation and technology, we propose a deliberation that integrates the artistic-literary paradigm. A hermeneutic analysis is applied on the topic of the disease in Thomas Mann's narrative to describe its predominant functions. The result is the revision of the conventional relationships between culture, life and health, compared to the meaning proposed by the author. The reinterpretation of the possibilities of the disease is transferred from the physical expression to the metaphysical dimension. The conclusions propose the affinity of times between the present of the author and ours, as well as the integration of humanistic knowledge and the use of the literary-imaginative resource for the therapy of the health professional.