Brasil
Objetivo: Describir el perfil epidemiológico a través de las características sociodemográficas, obstétricas y del compañero, de casos notificados de sífilis en gestantes y de sífilis congénita, en el período de 2012 a 2016. Métodos: Se trata de un estudio transversal y descriptivo realizado en la 16ª Regional de Salud de Apucarana, en el estado de Paraná, a través de las fichas de notificación compulsoria de sífilis en gestante y sífilis congénita, que constaban en el Sistema de Notificación de Perjuicios y Enfermedades (SINAN). Resultados: Fueron notificados 257 casos de sífilis en gestantes y 119 casos de sífilis congénita. La tasa de prevalencia de sífilis gestacional fue de 0,97% y la tasa de incidencia de sífilis congénita de 4,73%. Las mujeres notificadas como "sífilis en gestante" (SG) y con recién nacido (RN) con "sífilis congénita" (SC), eran en su mayoría, blancas, jóvenes, con baja escolaridad y residían en zona urbana. Los compañeros no tratados totalizaron 40,8%; las madres consideradas con tratamiento inadecuado fueron 47,05%. Entre los nacidos vivos (NV) con SC, 69,7% no realizaron el test treponémico (TT) a los 18 meses y 81,5% no hicieron el test no treponémico (TNT) en el líquido cefalorraquídeo. Conclusión: El sistema de salud debe ser reorganizado garantizando el seguimiento y acompañamiento tanto de la gestante como del recién nacido.
Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico através das características sociodemograficas, obstétricas e do parceiro dos casos notificados de sífilis em gestantes e de sífilis congênita no período de 2012 a 2016. Métodos: Trata-se de um estudo transversal e descritivo realizado na 16ª Regional de Saúde de Apucarana do estado do Paraná através das fichas de notificação compulsória de sífilis em gestante e sífilis congênita inseridas no Sistema de Notificação de Agravos e Doenças (SINAN). Resultados: Foram notificados 257 casos de sífilis em gestante e 119 casos de sífilis congênita. A taxa de prevalência de sífilis gestacional foi de 0.97% e a taxa de incidência de sífilis congênita de 4.73%. As mulheres notificadas com sífilis em gestante (SG) e com recém nascido (RN) portador de sífilis congênita (SC) eram em sua maioria, brancas, jovens, com baixa escolaridade e residiam em zona urbana. Parceiros não tratados totalizaram 40,8% e 47.05% das mães foram consideradas com tratamento inadequado. Entre os nascidos vivos (NV) com SC, 69,7% não realizaram o TT aos 18 meses e 81.5% não fizeram o TNT no líquor. Conclusão: O sistema de saúde deve ser reorganizado garantindo o seguimento e acompanhamento tanto da gestante quanto do recém-nascido.
Objective: To describe the epidemiological profile through sociodemographic, obstetric and partner characteristics of the notified cases of syphilis in pregnant women in the period of 2012 to 2016. Methods: This is a cross-sectional and descriptive study conducted at the 16th Apucarana Health Region of the State of Paraná through the compulsory notification sheets for syphilis in pregnant women and congenital syphilis inserted in the Notification System of Diseases and Diseases (SINAN). Results: It was recorded 257 cases of syphilis in pregnant women and 119 cases of congenital syphilis. The prevalent rate of syphilis was 0,97% and the incidence rate of congenital syphilis was 4,73%. Women with congenital syphilis (SG) and congenital syphilis (SC) were mostly white, young, with low schooling and living in urban areas. Untreated partners accounted for 40,8% and 47.05% of the mothers were considered with inadequate treatment. Among live births (NS) with SC, 69.7% did not undergo TT at 18 months and 81.5% did not do TNT in CSF. Conclusion: The health system must be reorganized ensuring the follow-up and follow-up of both the pregnant and the newborn.