Eduarda Maria Castro Coelho, Maria Paula Gonçalves da Mota, Sandra Celina Fernandes Fonseca, Ana Pinto Matos, Maria Isabel Mourão-Carvalhal
Actualmente las intervenciones no farmacológicas se recomiendan como alternativas en la prevención de la demencia y la depresión en los ancianos, porque tienen menos efectos secundarios. En esta perspectiva, este estudio tiene como objetivo identificar los efectos de una intervención que combina música y ejercicio en la cognición y la depresión en ancianos institucionalizados. Se realizó un estudio longitudinal de noviembre de 2013 a febrero de 2014 en dos instituciones de ancianos, en la ciudad de Vila Real, Portugal. La muestra incluyó a 39 individuos ancianos sanos institucionalizados mayores de 60 años que se dividieron en dos grupos: “grupo de música y ejercicios” (MMG, n = 20, 80. 65 ± 6. 59 años) y “grupo de entrenamiento cognitivo” (CTG, n = 19; 83. 68 ± 6. 54 años). Ambos fueron sometidos a un período de intervención (4 meses, 3 veces por semana, 90 minutos por sesión). Antes y después de la intervención, se utilizaron los siguientes instrumentos en ambos grupos: Mini Mental State Examination (MMSE), Test de Matrices Coloridas de Raven (MPCR) y Escala de Depresión Geriátrica (GDS-27). Ambas intervenciones mostraron mejoras en la función cognitiva, la capacidad mental y la depresión. El efecto de interacción entre los programas de intervención y el tiempo se observó en el lenguaje, la capacidad mental y la depresión. Teniendo en cuenta estas variables, la amplitud de la variación entre los momentos fue mayor en el lenguaje y la depresión en el grupo MMG, y se encontró un alto valor de efecto para la depresión (η2ρ = 0. 342). En conclusión, este estudio enfatiza el papel de la música y del movimiento como una intervención más completa en la salud mental, actuando simultáneamente en el entrenamiento cognitivo y en la depresión.
Hoje em dia, as intervenções não farmacológicas são recomendadas como alternativas na prevenção da demência e depressão em idosos, porque apresentam menos efeitos secundários. No âmbito desta perspetiva, o presente estudo tem como objetivo identificar os efeitos de uma intervenção combinando a música e o exercício na cognição e depressão em idosos institucionalizados. Foi realizado um estudo longitudinal de Novembro de 2013 a Fevereiro de 2014 em duas instituições de idosos, na cidade de Vila Real, Portugal. A amostra incluiu 39 idosos saudáveis institucionalizados, com idade superior a 60 anos, que foram divididos em dois grupos: “grupo música e exercício” (MMG, n= 20; 80. 65±6. 59 anos) e “grupo de treino cognitivo” (CTG, n=19; 83. 68±6. 54 anos). Ambos foram sujeitos a um período de intervenção (4 meses, 3x/semana, 90min/sessão). Antes e depois da intervenção foram utilizados os seguintes instrumentos em ambos os grupos: Mini Mental State Examination (MMSE), Matrizes Coloridas de Raven (MPCR), e a Escala de Depressão Geriátrica (GDS-27). Ambas as intervenções evidenciaram melhorias na função cognitiva, capacidade mental e na depressão. O efeito de interação entre os programas de intervenção e o tempo foi observado na linguagem, capacidade mental e depressão. Considerando estas variáveis, a amplitude da variação entre os momentos foi maior na linguagem e na depressão no grupo MMG, sendo o tamanho do efeito grande na depressão (η2ρ = 0,342). Em conclusão, este estudo enfatiza o papel da música e do movimento como uma intervenção mais completa na saúde mental, atuando simultaneamente no treino cognitivo e na depressão.
Concerning dementia and depression prevention, non-pharmacological interventions such as cognitive-training are currently recommended as an alternative for the elderly, for the reason that they produce less side effects. Based on this perspective, the aim of this study was to identify the effects of movement with music upon cognition and depression in institutionalized elderly. A longitudinal study was conducted from November 2013 to February 2014 in Vila Real, Portugal. The sample included thirty-nine institutionalized healthy seniors over 60 years of age who were divided into two groups: music plus movement (MMG, n=20, 80. 65±6. 59 years) and cognitive training group without music (CTG, n=19, 83. 68±6. 54 years); both groups were submitted to an intervention period (4 months, 3x/week, 90min/session). Before and after the intervention period the following instruments were applied in both groups: Mini Mental State Examination (MMSE), Raven’s Coloured Progressive Matrices (MPCR), and Geriatric Depression Scale (GDS-27). Both interventions proved to improve cognitive function, mental ability and depression. The interaction effect between programs’ intervention and time was observed in language, mental ability, and depression indicators. Considering these variables, the magnitude of variation between moments was higher in the MMG in language and depression with a high effect value for depression (η2ρ =. 342). In conclusion, this study emphasises the role of music and movement as a broad intervention in mental health, acting simultaneously as cognitive training and an anti-depressive.