Sonia Maria Kalckmannde Macedo, Ana Raquel Campos de Almeida Barboza, Fabiel Borges, Karla Crozeta Figueiredo, Aida Maris Peres, Fernanda Assis
Introducción: Los estudios sobre seguridad del paciente en la Atención Primaria a la Salud son actuales, pero no profundizan el real desempeño de los profesionales con relación a la seguridad del paciente. Así, es relevante evaluar la caracterización de la cultura de seguridad entre los profesionales de enfermería en este escenario, pues va a favorecer la mejora del cuidado a los usuarios.Objetivo: Evaluar la cultura de seguridad del paciente en Unidades con Estrategia de Salud de la Familia en la perspectiva de los enfermeros.Método: Estudio descriptivo de abordaje cuantitativo, realizado de julio a diciembre de 2017, en catorce unidades de salud de la ciudad de Curitiba (PR). Participaron de esta investigación cuarenta y tres enfermeros. El instrumento utilizado fue el Medical Office Survey on Patient Safety Culture (MOSPSC) que consiste en cincuenta y una preguntas que miden doce dimensiones de la seguridad del paciente. La confiabilidad del instrumento es de alfa de Cronbach de 0,95. Los datos fueron analizados por estadística descriptiva, por medio de una escala de Likert. Resultados: Se notaron problemas relacionados con el intercambio de información con otras instituciones, el proceso de trabajo, el miedo a la culpa, el castigo por los errores y la gestión. En la evaluación global de la Seguridad del Paciente, 50% de los profesionales de la Estrategia Salud de la Familia consideran “muy bueno” y de las Unidades Básicas de Salud, 73,9% consideran “bueno”.Conclusión: Los resultados muestran una cultura de seguridad con potencialidades y fragilidades que necesitan ser trabajadas, y el enfermero como base de este proceso para el fortalecimiento de la calidad y seguridad del paciente en la Atención Primaria a la Salud.
Introduction: Studies on patient safety in Primary Health Care (PHC) are up to date; however, there are no details on professionals' actual performance in relation to this matter. Thus, it is important to evaluate the safety culture characterization among nursing professionals in this scenario, since it will promote better care for users.Objective: To evaluate the patient safety culture in the Units with Family Health Strategy (FHS) program under nurses’ perspective.Method: Descriptive study of quantitative approach carried out in fourteen health Units in Curitiba City, Paraná State (PR), Brazil from July to December 2017. There were forty-three nurses participating in this study. Medical Office Survey on Patient Safety Culture (MOSPSC) was the tool used, comprising fifty-one questions that evaluate twelve dimensions of patient safety. This tool, Portuguese version, showed a Cronbach alpha coefficient of 0.95, which expresses high reliability. All data were analyzed by Descriptive Statistics using Likert scale. Results: Inconsistencies were found related to the information exchange with other institutions, work process, fear of guilt, punishment for errors, and management. In the overall evaluation, 50% of the Family Health Strategy (FHS) professionals rated patient safety “very good”, and 73.9% of Basic Health Units (BHU) professionals rated patient safety “good”.Conclusion: Results show a safety culture with potentialities and weaknesses that need to be developed, considering the nurse the cornerstone to the success of quality and safety enhancement of patient in Primary Health Care.
Introdução: Os estudos sobre segurança do paciente na Atenção Primária à Saúde são atuais, mas não aprofundam o real desempenho dos profissionais em relação à segurança do paciente. Desta forma, é relevante avaliar a caracterização da cultura de segurança entre os profissionais de enfermagem neste cenário, pois favorecerá melhoria do cuidado aos usuários.Objetivo: Avaliar a cultura de segurança do paciente em Unidades com o programa Estratégia de Saúde da Família na perspectiva dos enfermeiros. Método: Estudo descritivo de abordagem quantitativa, realizado de julho a dezembro de 2017, em catorze unidades de saúde de Curitiba (PR). Participaram desta pesquisa quarenta e três enfermeiros. O instrumento utilizado foi o Medical Office Survey on Patient Safety Culture (MOSPSC) composto por cinquenta e uma perguntas que avaliam doze dimensões da segurança do paciente. A confiabilidade do instrumento é de alfa de Cronbach de 0,95. Os dados foram analisados por Estatística Descritiva, por meio da escala de Likert. Resultados: Notaram-se problemas relacionados com a troca de informação com outras instituições, ao processo de trabalho, medo da culpa, punição pelos erros e referentes à gestão. Na avaliação global da Segurança do Paciente, 50% dos profissionais da Estratégia de Saúde da Família consideram “muito bom” e na Unidades Básicas de Saúde, 73,9% consideram “bom”. Conclusão: Resultados mostram uma cultura de segurança com potencialidades e fragilidades que necessitam ser trabalhadas, considerando o enfermeiro como alicerce deste processo para fortalecimento da qualidade e segurança do paciente na Atenção Primária à Saúde.