Priscila Arruda da Silva, Valéria Lerch Lunardi, Rodrigo Dalke Meucci, Simone Algeri, Michele Peixoto da Silva, Flávia Pivoto Franciscatto
Objetivo. Conocer la percepción de los profesionales de la salud, educación y servicio social acerca de las notificaciones de violencia contra los niños y adolescentes, realizadas en un municipio del sur de Brasil. Métodos. Se trata de una investigación exploratoria, descriptiva, cualitativa, desarrollada específicamente en centros que integran niños y adolescentes víctimas de violencia. Participaron en el estudio diez profesionales: tres enfermeros, un médico, dos asistentes sociales, dos psicólogos, un consejero tutelar y un educador. La recolección de los datos se realizó mediante entrevistas semiestruturadas. Los testimonios se sometieron al análisis textual discursivo. Resultados. El análisis realizado muestra que el acto de registrar y notificar la violencia contra los niños y adolescentes aún no es una práctica usual en la rutina de los profesionales participantes. El registro y comunicación formal de la información debería ser considerada como prioridad, sin embargo, los resultados apuntan a que la protección de la víctima parece superponerse al registro. El estudio identificó elementos importantes en el direccionamiento de estrategias de enfrentamiento de la violencia contra niños y adolescentes, a saber: centralización de las notificaciones en un único servicio; creación de un flujo de notificaciones; existencia de un equipo asesor para la atención de los casos de violencia; diligenciamiento de la ficha de notificación por los profesionales de educación y asistencia social. Conclusión. Para los profesionales la atención rutinaria de situaciones que involucran violencia, pueden no ser formalizadas a través de la ficha de notificación, lo que está contribuyendo en la subnotificación e invisibilidad de los casos.
Objetivo. Conhecer a percepção dos profissionais de saúde, educação e serviço social, acerca dos registros e notificações de violência contra crianças e adolescentes, realizadas em um município do sul do Brasil. Métodos. Trata-se de uma pesquisa exploratória, descritiva, de abordagem qualitativa, desenvolvida especificamente em locais que integram crianças e adolescentes vítimas de violência. Participaram do estudo dez profissionais, sendo três enfermeiros, um médico, duas assistentes sociais, dois psicólogos, um conselheiro tutelar, um educador. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista semiestruturada. Os depoimentos foram submetidos à análise textual discursiva. Resultados. A análise realizada demonstra que o ato de registrar e notificar a violência contra crianças e adolescentes ainda não se configura como uma prática usual na rotina dos profissionais do setor saúde.
O registro e comunicação formal das informações deveriam ser consideradas como prioridade, no entanto, os resultados apontam que a proteção da vítima parece sobrepor ao registro. O estudo identificou elementos importantes no direcionamento de estratégias de enfrentamento da violência contra crianças e adolescentes, a saber: centralização das notificações em um único serviço; criação de um fluxo de notificações; existência de uma equipe assessora para o atendimento dos casos de violência; preenchimento da ficha de notificação compulsória pelos profissionais da educação e assistência social. Conclusão. Para os profissionais o atendimento rotineiro de situações que envolvem violência, porém não formalizadas através da ficha de notificação, o que vem contribuindo para a subnotificação e invisibilidade dos casos.
Objective. To know the perception of health, education and social service professionals about the records and notifications of violence against children and adolescents, carried out in a municipality in the south of Brazil.Methods. This is an exploratory, descriptive, and qualitative approach, specifically developed in places that integrate children and adolescents victims of violence. Ten professionals participated, including three nurses, one doctor, two social workers, two psychologists, one tutor, and one educator. Data collection was performed through a semi-structured interview. The statements were submitted to discursive textual analysis.Results. The analysis showed that the act of recording and reporting violence against children and adolescents is still not a routine practice for health professionals. The registration and formal communication of the information should be considered as a priority; however, the results showed that the protection of the victim seems to overlap with the registry. The study identified important elements in strategies for coping with violence against children and adolescents: centralization of notifications in a single service; creation of a notification flow; existence of an advisory team to deal with cases of violence; and completion of compulsory notification by education and social assistance professionals.Conclusion. For the professionals, the routine attendance of situations involving violence, but not formalized through the notification form, has contributed to the underreporting and invisibility of the cases.