Objetivo: analizar las principales patologías que acometen los detenidos de un Complejo Carcelario de Recife (departamento de Pernambuco, Brasil), reflejando a la luz de la literatura las concepciones de enfermería que permean tales agravios. Métodos: se trata de un estudio documental, de naturaleza exploratoria y descriptiva, con abordaje cualitativo. Se recogieron los datos en un complejo carcelario de Recife-Pernambuco y se analizaron por medio de los criterios preestablecidos de un cuestionario con 113 registros de guardias de la prisión en régimen cerrado. Después del diligenciamiento de los formularios, se formateó la base de datos y se analizaron los datos utilizando el Epi Info programa 2007. Resultados: fue posible detectar que, en relación con el perfil epidemiológico de los detenidos, se encuentra el 66.73 % con edad de 18 a 31 años, el 8.85 % conviven con el virus vih/Sida y el 13.27 % tiene trastorno mental. Conclusión: el escenario del sistema penitenciario es de condiciones sobrehumanas, que hiere con los derechos humanos básicos de ciudadanía. En esta situación, la vulnerabilidad aumenta y la emergencia para la actuación de políticas, estrategias y acciones que intervienen en esos lugares son evidentes. Se necesitan intervenciones educativas con los detenidos, mayor número de profesionales de salud, principalmente enfermeros, capacitados y sensibilizados para actuar en esa realidad, con el fin de garantizar acciones de promoción, prevención y recuperación de la salud.
Objetivo: analisar as principais patologias que acometem os detentos de um Complexo Prisional de Recife- (estado de Pernambuco, Brasil), refletindo, à luz da literatura, sobre as concepções de enfermagem que permeiam tais agravos. Metodologia: trata-se de um estudo documental, de natureza exploratória e descritiva, com abordagem qualitativa. Os dados foram coletados em um Complexo Prisional localizado em Recife e analisados a partir dos critérios preestabelecidos por meio de um questionário fechado com 113 prontuários de detentos que se encontravam em regime fechado. Após o preenchimento dos formulários, o banco de dados foi formatado, e os dados analisados por meio do Programa Epi Info 2007. Resultados: foi possível detectar que, em relação ao perfil epidemiológico dos detentos, verificou-se que 66,73 % têm de 18 a 31 anos, 8,85 % convivem com o vírus do HIV/Aids, e 13,27 % possuem transtorno mental. Conclusão: o cenário do sistema prisional é de condições sobre-humanas , que fere com os direitos humanos básicos de cidadania. Nessa situação, a vulnerabilidade aumenta, e a emergência para a atuação de políticas, estratégias e ações que intervenham nesses locais são evidentes. São necessárias intervenções educativas com os detentos, maior número de profissionais de saúde, principalmente enfermeiros, capacitados e sensibilizados para atuar nessa realidade, a fim de garantir ações de promoção, prevenção e recuperação da saúde.
Objective: to analyze the main pathologies that affect the inmates of a Prison Complex of Recife / PE, reflecting in the light of the literature the nursing conceptions that permeate such diseases.Methodology: This is a documentary study, exploratory and descriptive in nature, with a qualitative approach. The data were collected in the Prison Complex localized in Recife, Pernambuco State; and there were analyzed from the pre-set criteria by means of a questionnaire with 113 records of prison guards in closed regime. After the completion of forms, the database was formatted and data analyzed using the Epi Info Program 2007.Results: There was possible to detect that in relation to the epidemiological profile of the carceraries found to 66.73 % age of 18 to 31, 8.85 % have coexist with the HIV/AIDS virus and 13.27 % have mental disorder. Conclusion: The scenario of the prison system is of superhuman conditions, which damages the basic human rights of citizenship. In this situation, vulnerability increases, and the emergency for the implementation of policies, strategies and actions that intervene in these locations is evident. Educational interventions are needed with inmates, a greater number of health professionals, especially nurses, trained and sensitized to act in these realities, guaranteeing actions of promotion, prevention and recovery of health.