Objetivo: Determinar la prevalencia de los conocimientos y la actitud de las personas con diabetes mellitus tipo 2 en relación con la enfermedad y los factores asociados. Métodos: Investigación en los domicilios con 398 personas con diabetes mellitus tipo 2 inscritas en Atención Primaria. Se aplicaron tres cuestionarios: uno para el levantamiento de datos sociodemográficos y clínicos; el conocimiento de la diabetes Cuestionario (DKN-A) y la actitud de la diabetes Cuestionario (ATT-19). Para el análisis de datos, se utilizaron las pruebas bivariados y de regresión logística múltiple. Resultados: Más de la mitad de los sujetos (55,8%) tenía poco conocimiento sobre la enfermedad y la mayoría (92,2%), dificultad para resolverlos. Se verificó asociación entre el conocimiento acerca de la enfermedad con ocho o más años de estudio, cintura normal de la cadera, verificación de la glucosa en sangre regularmente, y relación inversa con el tiempo de diagnóstico <10 años. La actitud positiva hacia la enfermedad se asoció con edad entre 50 y 60 años y, a la inversa, con episodios de hiperglucemia.Conclusión: La baja prevalencia de conocimientos y actitudes positivas a la enfermedad. En cuanto a los factores asociados, cabe señalar que la mayoría de los destacados en este estudio no son modificables, lo que refuerza la importancia de que las actividades de promoción de la salud se centraron en gran medida en los grupos con estos factores.
Objective: To verify the prevalence of knowledge and attitude of people with diabetes mellitus type 2 in relation to the disease and associated factors. Methods: A household survey of 398 people with diabetes mellitus type 2 enrolled in Primary Care. Three questionnaires were applied: one for sociodemographic and clinical data collection; the Diabetes Knowledge Questionnaire (DKN-A) and the Diabetes Attitude Questionnaire (ATT-19). For data analysis, bivariate tests and multiple logistic regression were used. Results: More than half of the individuals (55.8%) presented unsatisfactory knowledge about the disease and the majority (92.2%) had difficulty in coping with it. There was an association between knowledge about the disease with eight or more years of study, normal waist hip ratio, regular capillary blood glucose check, and inverse relationship with time of diagnosis <10 years. The positive attitude towards the disease presented an association with age between 50 and 60 years and, conversely, with episodes of hyperglycemia. Conclusion: The prevalence of knowledge and positive attitudes towards the disease was considered low. As for the associated factors, most of those evidenced in this study are not subject to modification, reinforcing the importance of health promotion activities that are especially focused on the groups that present these factors.
Objetivo: Verificar a prevalência do conhecimento e atitude de pessoas com diabetes mellitus tipo 2 em relação à doença e os fatores associados. Métodos: Inquérito domiciliar realizado com 398 pessoas com diabetes mellitus tipo 2 cadastradas na Atenção Primária. Foram aplicados três questionários: um para levantamento de dados sóciodemográficos e clínicos; o Diabetes Knowledge Questionnaire (DKN-A) e o Diabetes Attitude Questionnaire (ATT-19). Para análise dos dados, utilizou-se testes bivariados e regressão logística múltipla. Resultados: Mais da metade dos indivíduos (55,8%) apresentou conhecimento insatisfatório sobre a doença e a maioria (92,2%), dificuldade para o seu enfrentamento. Verificou-se associação entre conhecimento sobre a doença com oito ou mais anos de estudo, relação cintura quadril normal, verificação da glicemia capilar regular e, relação inversa com o tempo de diagnóstico <10 anos. A atitude positiva frente a doença apresentou associação com idade entre 50 a 60 anos e, de modo inverso, com episódios de hiperglicemia. Conclusão: A prevalência de conhecimento e atitudes positivas frente à doença foi considerada reduzida. Quanto aos fatores associados, salienta-se que a maioria daqueles evidenciados nesse estudo não são passíveis de modificação, reforçando a importância das atividades de promoção da saúde focadas sobremaneira nos grupos que apresentam estes fatores.