Verena J. Pedrinelli, Graciele Massoli-Rodrigues, Carolina de Campos, Flávia Renata de Almeida, Luis Felipe Tubagi Polito, Maria Regina Ferreira Brandão
El objetivo de ese estudio fue investigar los elementos que favorecen la autonomía en la vida de deportistas de natación con discapacidad intelectual, desde la perspectiva de la teoría bioecológica del desarrollo humano. Se utilizó un estudio de caso cualitativo para comprender los contextos en los que el deportista estuve presente y participando. Se analizaron los papeles del representante de la familia responsable de la educación del deportista y del entrenador que contribuyeron y / o interfirieron en su autonomía. Un nadador, de sexo masculino, con discapacidad intelectual que participaba en el programa Special Olympics Brasil, con 24 años de edad, así como su madre y el entrenador de natación fueron entrevistados. Se utilizó una entrevista semiestructurada. El análisis descriptivo se basó en el modelo proceso-persona contexto tiempo. Los resultados mostraron que las disposiciones, recursos y demandas observados en los procesos proximales en el microsistema del ambiente morada/familia y en el ambiente deportivo reflejaron especificidades que demandaron un abordaje contextualizado del modus operandi del atleta. Los resultados también mostraron que las actividades en el entorno morada/familia, así como en el entorno deportivo, tienen un efecto importante en la autonomía. Fue posible observar que los atributos fueron desarrollándose de manera muy especial y las características personales positivas combinadas influenciaron el comportamiento autónomo. Aparentemente, las creencias personales prevalecen en las acciones adoptadas por la madre y el entrenador, lo que refleja su importante papel en el cambio del comportamiento del atleta. Por lo tanto, los procesos proximales son de importancia fundamental en cualquier relación interpersonal. La perspectiva bioecológica adoptada permite considerar el deporte como un entorno favorable para el desarrollo humano.
This study´s aim was to investigate elements that foster autonomy in the life of a swimming athlete with intellectual disability, under the perspective of the bioecological theory of human development. A qualitative case study was used to describe the contexts in which the athlete was present and participating. The roles of the representative of the family responsible of the athlete´s education and of the coach that contributed and/or interfered in the autonomy of this athlete were analyzed. One male athlete with intellectual disability attending a Special Olympics 24 years old, as well as his mother and swimming coach were interviewed. A semi-structured interview was used. The descriptive and interpretative analysis was based upon the process-person-context-time model. Results show that dispositions, resources and demands observed in proximal processes in the microsystem of the home/family environment and the sport environment reflect specificities that demand a contextualized approach of the modus operandi of the athlete. It was possible to observe that attributes were developmentally instigative, and positive personal characteristics have been combined influencing autonomous behavior. Results also showed that activities in the home/family environment as well as in the sport environment have an important effect on autonomy. Apparently, personal beliefs prevail in actions adopted by mother and coach, reflecting their important role in the change of the athlete´s behavior. Therefore, proximal processes are of fundamental importance in any interpersonal relationship. The adopted bioecological perspective allows considering sport as a favorable environment for human development.
O objetivo deste estudo foi investigar os elementos que favorecem a autonomia na vida de atletas de natação com deficiência intelectual, sob a perspectiva da teoria bioecológica do desenvolvimento humano. Foi utilizado um estudo de caso qualitativo para descrever os contextos nos quais o atleta está presente e participando. Foram analisados os papéis do representante da família responsável pela educação do atleta e do treinador que contribuíram e/ou interferiram na autonomia do atleta. Um atleta, do sexo masculino, com deficiência intelectual que participa do programa Special Olympics, com 24 anos de idade, bem como a sua mãe e o treinador de natação foram entrevistados. Utilizou-se uma entrevista semiestruturada. A análise descritiva baseou-se no modelo processo-pessoa-contexto-tempo. Os resultados mostraram que disposições, recursos e demandas observados nos processos proximais no microssistema do ambiente lar/família e no ambiente esporte refletiram especificidades que demandam uma abordagem contextualizada do modus operandi do atleta. Foi possível observar que os atributos foram desenvolvimentalmente instigantes, e as características pessoais positivas combinadas influenciaram o comportamento autônomo. Aparentemente, as crenças pessoais prevaleceram em ações adotadas pela mãe e pelo treinador, refletindo um importante papel na mudança de comportamento do atleta. Assim sendo, os processos proximais são de fundamental importância na relação interpessoal. A perspectiva bioecológica adotada permite considerar o esporte como um ambiente favorável para o desenvolvimento humano.