Brasil
Con el objetivo de analizar los conocimientos de las personas que viven con el VIH/SIDA (PVVS) en la terapia antirretroviral (ART), se ha elaborado un estudio descriptivo de corte transversal, enfoque cuantitativo, en los servicios de asistencia especializada (SAE) de los municipios de Caruaru y Garanhuns-PE, Brasil. El estudio incluyó a 256 PVVS. Los datos fueron analizados mediante estadística descriptiva e inferencial. Se encontró que la mayoría de los entrevistados eran hombres; entre 30 y 49 años. Sólo 56 PVVS presentan escuela secundaria superior. Se observó que grupo de edad, religión, educación e ingresos familiares están significativamente asociados (p > 0.05) en el nivel de conocimiento acerca del ART. En cuanto a los conocimientos sobre la acción de medicamentos anti-retrovirales, 27,7% no sabían o habían divulgado, erróneamente, que el medicamento actúa destruyendo el VIH. Con respecto a la indicación de la HAART, 82% respondió que está indicado para el control del virus. En cuanto a la duración del tratamiento, 12,5% informó que este dura hasta la normalidad en los resultados de la prueba. El conocimiento acerca de las precauciones con el uso de otras medicinas, 25% informó que puede hacer uso de las medicinas, sin tener en cuenta consejos médicos. Los efectos adversos gastrointestinales y psiquiátricos fueron los más conocidos (69.1% y 39.8%). Se concluye que el conocimiento acerca de la terapia es un aspecto que puede contribuir a una adherencia insuficiente y que debe ser trabajado por profesionales de la salud que trabajan en pequeñas empresas agrícolas.
Com o objetivo de analisar o conhecimento das pessoas vivendo com HIV/AIDS (PVHA) sobre a terapia antirretroviral (TARV), desenvolveu-se um estudo descritivo, transversal, de abordagem quantitativa, nos Serviços de Assistência Especializada (SAE) dos municípios de Caruaru e Garanhuns-PE, Brasil. Participaram do estudo 256 PVHA. Os dados foram analisados através de estatística descritiva e inferencial (testes: Qui-quadrado de Pearson, Exato de Fisher; e de Verossimilhança). Verificou-se que a maioria dos entrevistados eram homens; entre 30 a 49 anos. Apenas 56 PVHA apresentaram ensino médio/superior. Percebeu-se que faixa etária, religião, escolaridade e renda familiar estão significativamente associadas (p>0,05) ao nível de conhecimento sobre TARV. Quanto ao conhecimento acerca da ação dos antirretrovirais, 27,7% não sabiam ou referiram, erroneamente, que a medicação age destruindo totalmente o HIV. A respeito da indicação da TARV, 82% responderam que é indicada para o controle do vírus no organismo. Quanto à duração do tratamento, 12,5% referiram que este dura até a normalidade nos resultados dos exames. Sobre conhecimento acerca das precauções com uso de outros medicamentos, 25% referiram que podem fazer uso de qualquer outro medicamento, independentemente da orientação médica. Os efeitos adversos gastrointestinais e psiquiátricos foram os mais conhecidos (69,1% e 39,8%). Conclui-se que o conhecimento sobre a terapêutica trata-se de um aspecto que pode contribuir para uma adesão inadequada e que deve ser trabalhado pelos profissionais de saúde que atuam nos SAEs.
In order to analyze the knowledge of people living with HIV/AIDS (PLWHA) on antiretroviral therapy (ART), a descriptive, cross-sectional study with quantitative approach was carried out in the Specialized Care Services (SCS) in the municipalities of Caruaru and Garanhuns – PE, Brazil. A total of 256 PLWHA took part in the study. Data were analyzed through descriptive and inferential statistics l. It was found that the majority of respondents were male; aged 30-49 years. Only 56 PLWHA had completed high school/higher education. It was noticed that age group, religion, education and family income are significantly associated (p>0.05) with the level of knowledge about ART. As to the knowledge on antiretroviral action, 27.7% did not know or erroneously responded that the medication acts completely destroying the HIV. Regarding the indication of ART, 82% said that it is indicated for the control of the virus. As to the duration of treatment, 12.5% mentioned that it lasts until the normal examination results are obtained. In relation to knowledge about the precautions with the use of other drugs, 25% said that they can make use of any medicine without medical advice. Gastrointestinal and psychiatric adverse effects were the most common (69.1% and 39.8%). We conclude that knowledge on therapy is an aspect that can contribute to poor adherence and that it represents an issue to be worked by health professionals working in the SCSs.