Bruna Alessandra Costa e Silva Panarra, Elizabeth Teixeira, Iací Proença Palmeira, Ivaneide Leal Ataide Rodrigues, Angela Maria Rodrigues Ferreira
Introdução: Objetivou-se apreender as representações sociais de profissionais de saúde sobre mulheres que vivem com HIV. Materiais e Métodos: Pesquisa qualitativa e descritiva, com base na Teoria das Representações Sociais. Realizou-se entrevistas com 37 profissionais de serviços de referência em HIV de Belém-Pará, no período de setembro de 2012 a junho 2013. Resultados: O corpus foi submetido à análise pelo software Alceste gerando cinco classes, dentre estas: representações sociais dos profissionais de saúde sobre pessoas que vivem com HIV. Discussão: Os léxicos ilustrativos da classe apontaram a vitimização e a culpabilização da mulher com HIV. Há conteúdos positivos e negativos, dependendo do modo de contaminação. Conclusões: O HIV desperta sentimentos negativos: pena, revolta e culpa. As mulheres são categorizadas e julgadas pelos profissionais, podendo ser vítimas ou culpadas. Há necessidade de políticas de educação permanente aos profissionais de saúde sobre o HIV para que possam desconstruir tais conteúdos.