Glenda Agra, Maria Vitória de Souza Medeiros, Débora Thaíse Freires de Brito, Alana Tamar Oliveira de Sousa, Nilton Soares Formiga, Marta Miriam Lopes Costa
Introdução: As feridas tumorais malignas representam uma angústia para pacientes que enfrentam uma doença terminal, uma vez que são lesões desfigurantes, sem possibilidades de cicatrização e que desenvolvem sintomas de difícil controle. O objetivo foi verificar o conhecimento e prática de enfermeiros no cuidado a pacientes com feridas tumorais malignas. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo exploratório, descritivo, quantitativo realizado com 22 enfermeiros de um hospital da Paraíba, Brasil, durante o período de abril a junho de 2016. O instrumento foi um questionário estruturado baseado no protocolo do Ministério da Saúde. Para a análise dos dados utilizou-se estatística descritiva e literatura pertinente. Resultados: Os resultados permitiram identificar que os enfermeiros apresentam lacunas no conhecimento de conteúdos e técnicas sobre avaliação e tratamento de pacientes com feridas neoplásicas. Além disso, constatou-se que os enfermeiros não executam alguns cuidados pertinentes a essa clientela. Discussão: Acredita-se que essas fragilidades estejam relacionadas ao dimensionamento de pessoal, déficit no conhecimento, inabilidade em realizar cuidados com feridas tumorais malignas, falta de insumos que auxiliem na avaliação e tratamento da lesão, inexistência de protocolo institucional para o cuidado com essas lesões. Conclusões: Desse modo, a instituição lócus da pesquisa precisa investir em educação permanente, a fim de treinar a equipe de enfermagem para o acompanhamento de pacientes com feridas tumorais malignas, adquirir materiais necessários e implantar protocolos assistenciais que norteiem a prática de métodos avaliativos e terapêuticos para o cuidado com pessoas com essas lesões, familiares e cuidadores.