Daiane Cortêz Raimondi, Suelen Cristina Zandonadi Bernal, Verusca Soares de Souza, Lucas Campos de Oliveira, Laura Misue Matsuda
Introdução: As mãos constituem uma importante fonte de transmissão de micro-organismos, deste modo este estudo objetivou investigar a adesão da equipe de enfermagem de Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica à higienização das mãos. Materiais e Métodos: Estudo descritivo transversal, realizado em três hospitais gerais públicos da região Sul do Brasil. A coleta de dados foi realizada entre fevereiro e março de 2015, durante 10 dias consecutivos e aleatórios, por meio da técnica de observação sistemática. Foram observadas 2 horas diárias de trabalho efetivo dos profissionais de enfermagem, as oportunidades perdidas e aproveitadas para higienização das mãos. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva. Resultados: Foram realizadas 42 observações, que resultaram em 642 oportunidades, dessas a prática de higienização das mãos foi realizada em 360 (56%) das oportunidades. Discussão: Assim, verifica-se que os profissionais da equipe de enfermagem negligenciam na maior parte das vezes a prática de higienização das mãos, o que pode estar relacionado não diretamente com a falta de conhecimento, mas a não adesão do conhecimento á prática diária, além de sobrecarga de tarefas, a quantidade de pacientes sob os seus cuidados e aos procedimentos realizados. Conclusões: A adesão das equipes investigadas apresentou-se insatisfatória à higienização das mãos e; profissionais técnicos de enfermagem se mostraram menos aderentes que enfermeiros.