Murcia, España
Desde los años 70 del pasado siglo, los teóricos de la historia han señalado el advenimiento de una nueva época, adjetivada como postmodernidad, Modernidad tardía o Modernidad reflexiva. Este nuevo tiempo, el nuestro, vendría marcado por el fin de los grandes relatos que hicieron comprensible el mundo humano occidental desde la Antigüedad, resquebrajando las viejas certidumbres y arrojando al sujeto a la atomización social y la auto-responsabilidad exacerbada de su propia existencia. Estas transformaciones ideológicas y sociales han traído profundas consecuencias en diversas esferas de la vida humana en Occidente tales como el trabajo, las relaciones personales o la política, a las que no escapa, obviamente, la medicina y la praxis médica occidental. Partiendo de este hecho, el propósito de este artículo es intentar analizar, en primer lugar, las significaciones y problemáticas de ese cambio de época. Y desde ahí, y en segundo lugar, tratar de comprender las consecuencias y variaciones que esas transformaciones están suponiendo para la medicina y sus profesionales sanitarios.
From 1970’s theorists in History have noted the arrival of a new era known as Postmodernity, late-Modernity or reflexive Modernity. This new era, our current time, comes marked by the end of the ‘great stories’ that made western world comprehensible since ancient times, and cracking old certainties and putting the Subject in terms of social atomization and an accused self-responsibility. These ideological and social changes have brought profound consequences in many spheres (fields, scopes) in western human life, such as work, social (personal) relationships or politics, from where medicine and western practices don’t (seem to) escape. On this basis, this article tries to analyze, firstly, the meanings and difficulties of this new era; from there, and secondly, it tries to understand the consequences that these changes and variations are assuming for professionals in the fields of medicine and health.
Desde os anos 70 do passado século, os teóricos da história têm assinalado a chegada de uma nova época, adjetivada como postmodernidad, Modernidad tardia ou Modernidad reflexiva. Este novo tempo, o nosso, viria marcado pelo fim dos grandes relatos que fizeram compreensível o mundo humano ocidental desde a Antiguidade, resquebrajando as velhas certezas e arrojando ao sujeito à atomización social e a auto-responsabilidade exacerbada de sua própria existência. Estas transformações ideológicas e sociais têm trazido profundas consequências em diversas esferas da vida humana em Occidente tais como o trabalho, as relações pessoais ou a política, às que não escapa, obviamente, a medicina e a praxis médica ocidental. Partindo deste facto, o propósito deste artigo é tentar analisar, em primeiro lugar, as significações e problemáticas dessa mudança de época. e desde aí, e em segundo lugar, tratar de compreender as consequências e variações que essas transformações estão a supor para a medicina e seus profissionais sanitários.