Soledad Alejandra Jofre, Claudia Sepúlveda
En las últimas dos décadas, Chile ha incrementado su tasa de inmigración nacional: la última estimación determinó que, para el año 2014, el 2,3 % de la población nacional correspondería a migrantes permanentes, lo cual se ha duplicado en los últimos 12 años. Ante este panorama, es necesario que la formación de profesionales de enfermería se adapte con el fin de responder a las nuevas necesidades sociales del país y, consecuentemente, brindar cuidados considerando la diversidad cultural. El siguiente texto invita a reflexionar sobre la preparación brindada a los enfermeros en formación para la entrega de cuidados culturales sensibles, mediante la adquisición de competencias culturales. A partir de las evidencias, incluir el desarrollo de las competencias culturales en los diversos planes de estudio no es tarea fácil, por el contrario, es un desafío inmensurable. En el contexto de la innovación curricular de la carrera de Enfermería de la Universidad de Chile, se están implementando acciones orientadas a formar competencias culturales a través de la inclusión de un curso: de acuerdo con docentes y estudiantes, la experiencia es satisfactoria y necesaria, pero insuficiente para lograr el objetivo esperado. Dado lo anterior, es indispensable que los profesionales de enfermería desarrollen competencias culturales, máxime ante la oportunidad de generar nuevas estrategias que contribuyan al desarrollo de estas y de generar un modelo que permita avanzar en una gestión del cuidado más equitativa, inclusiva y con pertinencia cultural.
Nas últimas duas décadas, o Chile tem aumentado sua taxa de imigração nacional: a última estimativa determinou que, para o año 2014, 2,3 % da população nacional corresponderia a imigrantes permanentes, que duplicou nos últimos 12 anos. Ante este panorama, é necessário que a formação de profissionais de enfermagem se adapte com o fim de responder às novas necessidades sociais do país e, consequentemente, brindar cuidados considerando a diversidade cultural. O seguinte texto nos convida a refletir sobre a preparação brindada aos enfermeiros em formação para a entrega de cuidados culturais sensíveis, mediante a aquisição de competências culturais. A partir das evidências, incluir o desenvolvimento das competências culturais nos diversos planos de estudo não é tarefa fácil, pelo contrário, é um desafio incalculável. No contexto da inovação curricular da carreira de Enfermagem da Universidade do Chile, estão sendo implementadas ações orientadas a formar competências culturais através da inclusão de um curso: de acordo com docentes e estudantes, a experiência é satisfatoria e necessária, mas insuficiente para alcançar o objetivo esperado. Devido ao anterior, é indispensável que os profissionais de enfermagem desenvolvam competências culturais, principalmente diante da oportunidade de gerar novas estratégias que contribuam ao desenvolvimento destas e de gerar um modelo que permita avançar em uma gestão de cuidado mais equitativa, inclusiva e com pertinência cultural.
In the last two decades Chile has increased its national immigration rate. The latest estimate determined that by the year 2014 2.3% of the national population will correspond to permanent migrants, doubling in the last 12 years. Given this scenario it is necessary that the training of nursing professionals is adapted in order to respond to the new social needs of the country and consequently to be able to provide care considering cultural diversity. The text invites to reflect on the preparation that is given to nurses in training for the delivery of sensitive cultural care, through the acquisition of cultural skills. In the light of the evidence it is no easy task, including the development of cultural competitions in the various curricula it is an immeasurable challenge. In the context of the curricular innovation of the Nursing career of the University of Chile, actions are being carried out aimed at the formation of cultural competitions through the implementation of a course. According to the perception of teachers and students the experience is satisfactory and necessary but still insufficient to achieve the expected objective. It is undoubtedly essential that nurses develop cultural competencies. As teachers we have the opportunity to generate new strategies that contribute to the development of these and to create a model that allows progress in a management of care that is more equitable, inclusive and has cultural relevance.