Marcela de Oliveira Demitto, Rosângela Ap. Pimenta Ferrari, Nataly I. Tsumura Soares, Mauren T. G. Mendes Tacla, Flávia Françoso Genovesi
Objective Characterize the practices and taboos of pregnancy, childbirth, postpartum and child care in women participating in prenatal care groups, from Leininger theory perspective, in a basic health unit, Londrina, Paraná, Methodology Descriptive quantitative study. 47 women participated. For data collection it was used an instrument based on the municipal protocol which was filled individually. Women signed informed consent. the Epi-info program was used for data entry and analysis. Descriptive statistics were used.
Results Approximately 45,0% were aged ≤20 years, 59,5% with schooling ≤8 years, 63,8% without compensation and about 60,0% gilts. Most had not planned the pregnancy (70,2%), but 95,7% reported the desire to breastfeed their child and 91,5% for positive family influence.
Most practices and taboos related to pregnancy, postpartum and child, could cause direct implications for children’s health (59,3%) such as homemade baths with plans for jaundice and rash, tea supply with fat for intestinal colic and bandaging the navel.
Conclusions While access to information is available, still perpetuate practices and taboos between generations, so it is necessary to understand women in their various socio-economic, demographic and cultural contexts in order to identify the risk factors that inhibit or hinder the experience of a healthy pregnancy. The cultural care based on Leininger theory can minimise the possible risks for the health of the mother and the child.
Objetivo Caracterizar as práticas e tabus de mulheres participantes de grupos no pré-natal sobre gestação, parto, puerpério e cuidados com a criança com vistas na Teoria de Leininger, em uma Unidade Básica de Saúde, Londrina-Paraná Metodologia Estudo quantitativo descritivo. Participaram 47 mulheres. Para a recolha de dados foi utilizado um instrumento com base no protocolo municipal, que foi preenchido individualmente. As mulheres assinaram o consentimento informado. Foi usado o programa Epi-info para entrada e análise de dados. Foram utilizadas estatísticas descritivas.
Resultados Aproximadamente 45,0% tinha idade ≤20 anos, 59,5% com escolaridade ≤8 anos, 63,8% sem remuneração e cerca de 60,0% primíparas. A maioria não havia planejado a gravidez (70,2%), mas 95,7% referiram o desejo para amamentar seu filho e 91,5% por influência familiar positiva. Práticas e tabus relacionados à gestação, ao puerpério e à criança, a maioria, poderia causar implicações diretas à saúde da criança (59,3%) tais como:
banhos caseiros com plantas para icterícia e brotoeja, oferta de chá com gordura para cólica intestinal e enfaixar o umbigo.
Conclusões Embora o acesso às informações esteja disponível, ainda perpetua práticas e tabus entre as gerações, portanto se faz necessário compreender a mulher nos seus diversos contextos socioeconômico, demográfico e cultural para que antes da intervenção, identifiquese fatores de risco que impeçam ou prejudiquem a vivência de uma gestação saudável reafirmando-se que o cuidado centrado na Teoria de Leininger pode minimizar possíveis riscos para a saúde materna e infantil entre as gerações.