Roberto de Paula Do Nascimento, Lívia de Almeida Alvarenga, Bárbara Danelon Andrade, Isabela Dariú Macedo, Aline Silva de Aguiar Nemer
Introduction: Chronic renal patients have several dietary restrictions due to the eminent biochemical changes, such as mineral imbalance, with elevation of serum phosphorus and potassium. The interventions of Food and Nutrition Education are in this context to provide improved know ledge about the disease it self and healthy eating practices to the public. Objectives: Describe the interventions of Food and Nutrition Education held in hemodialysis patients at the University Hospital of the Federal University of Juiz de Fora. Methods: There were five distinct interventions of nutrition education with hemodialysis patients, as follows: 1. Reading and interpreting the labels of processed products; 2. Myths and truths about food and nutrition; 3. Salt, sugar, oil and chronic diseases; 4.Potassium, Phosphorus and liquid intake; and 5. Christmas and New Year’s Special: what to choose and what to avoid. The activities were developed for about 60 to 90 minutes before the beginning of the hemodialysis procedure. Results: The frequency on the nutritional interventions was seven to ten patients per activity, which means 20% of the group invited patients. The interventions realized were dynamic, visual and recreational, that valued the verbal participation of patients, as well as their solution of questions related to food and about their pathologies. Discussion: It was difficult the capture patients to the meetings, probably due to the availability of schedules and resistance, at first, in relation to proposed activities. This difficulty maybe related to a limitation of this study, since the interventions were developed out of the hemodialysis time, while in many studies the reoccurred during the procedure, in bed. In the activities described in this report, various educational techniques were used, that sought to prioritize greater contact between participants and worshipers and the presence of materials that are more visuals and recreational. According to observation of the researchers, the activities were extremely positive for the patients. Conclusion: The nutritional monitoring and EAN activities should be an ongoing process of the nutrition team with hemodialysis patients and the use of playing methods favors the understanding of the subjects.
Introdução: Pacientes renais crônicos apresentam restri- ções alimentares em decorrência das alterações bioquímicas eminentes, como o desequilíbrio mineral, com elevação do nível sérico de fósforo e potássio. As atividades de Educação Alimentar e Nutricional (EAN) entram nesse contexto a fim de proporcionar melhora do conhecimento a respeito da pró- pria doença e de práticas alimentares saudáveis para esse público. Objetivos: Descrever as atividades de Educação Alimentar e Nutricional realizadas com pacientes em Hemodiálise do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil. Métodos: Foram realizadas cinco atividades de EAN com os pacientes, sendo elas: 1. Leitura e interpretação dos rótulos de produtos industrializados; 2. Mitos e verdades sobre a alimentação e nutrição; 3. Sal, açúcar, óleo e doenças crônicas; 4. Potássio, Fósforo e ingestão de líquidos; e 5. Especial de Natal e Ano Novo: o que preferir e o que evitar. As atividades foram desenvolvidas por cerca de 60 a 90 minutos, antes do início do procedimento de hemodiálise. Resultados: A frequência nas intervenções nutricionais foi de sete a dez pacientes por atividade, o que significa 20% do grupo de convidados. As intervenções compreenderam atividades dinâmicas, visuais e lúdicas, que valorizaram a participação verbal dos pacientes, bem como a resolução de dúvidas relacionadas à alimentação e suas patologias. Discussão: Foi encontrada dificuldade em captar os pacientes para os encontros, provavelmente devido à disponibilidade de horários e a resistência, num primeiro momento, em relação às atividades propostas. Essa dificuldade pode-se relacionar a uma limitação deste estudo, já que as intervenções foram desenvolvidas fora do horário de hemodiálise, enquanto que, em muitos estudos, essas aconteceram durante o procedimento, no leito. Nas atividades descritas nesse relato, foram utilizadas técnicas educativas diversas que procuraram priorizar um maior contato entre os participantes e ministrantes, a partir do uso de materiais visuais e lúdicos. Segundo observação dos pesquisadores, estas se fizeram positivas para os pacientes. Conclusão: O acompanhamento nutricional e as atividades de EAN devem ser um processo contínuo da equipe de nutrição com os pacientes em hemodiálise. O uso de métodos lúdicos favorece o entendimento dos assuntos abordados.