Granada, España
Actualmente son numerosos los estudios cuyo objetivo es cuantificar y/o mejorar el tiempo de reacción en las personas mayores, por considerarse un biomarcador de envejecimiento cognitivo relacionado con la demencia e incluso con la mortalidad. Sin embargo, la falta de un criterio único ante el término ha supuesto que diversos autores no lo empleen correctamente. De este modo, el objetivo de la revisión fue determinar el procedimiento utilizado con más frecuencia para evaluar el tiempo de reacción en los estudios con personas mayores, así como analizar si el término se empleó de una manera adecuada. Tras revisar las bases de datos Scopus, PubMed y PsycINFO (enero de 2008 a junio de 2013), se incluyeron un total de 84 artículos originales. Los resultados mostraron que el mayor porcentaje de estudios utilizó el test de tiempo de reacción simple con la persona sentada con la extremidad superior sobre un botón, el cual tenían que pulsar al detectar el estímulo visual. En relación al uso del términ tiempo de reacción, se constató la existencia de una confusión terminológica, debido a que en la mayoría de estudios la medición fue incorrecta por incluir la fase de tiempo de movimiento. De este modo, consideramos fundamental concienciar de la necesidad de un acuerdo unánime ante el término, lo que favorecerá, entre otros, el avance de la investigación del tiempo de reacción como aliado contra el envejecimiento cognitivo.
Numerous studies have recently aimed to quantify and/or improve reaction time in elderly people. This variable is considered to be a biomarker of cognitive ageing, related to dementia and even mortality. However, the absence of a unified criterion regarding the term has led to incorrect use by several authors. For this reason, the aim of this review was to identify the most commonly used method to measure reaction time in studies with elderly people and to find out whether the term was used correctly. After checking Scopus, PubMed and PsycINFO databases (from January 2008 to June 2013), 84 original papers were included. The results showed that most studies used the simple reaction time test in which the participant was sitting with one upper limb lying on a button which s/he had to press upon detecting a visual stimulus. Terminological confusion was found in the literature regarding the term reaction time, owing to wrong measurement of this variable in most of the studies analysed, by including the movement time phase. In line with this, we consider it essential to raise awareness concerning the need to reach agreement on the term, which will favour progress in research on reaction time as a factor to prevent or reduce cognitive ageing.
Actualmente são numerosos os estudos cujo objectivo é quantificar e/ou melhorar o tempo de reacção de pessoas idosas, por considerar-se um biomarcador de envelhecimento cognitivo relacionado com a demência e inclusivamente com a mortalidade. Contudo, a falta de um critério único face ao termo tem sugerido que diversos autores não o empreguem correctamente. Deste modo, o objetivo da revisão foi determinar o procedimento utilizado com mais frequência para avaliar o tempo de reacção nos estudos com pessoas idosas, assim como analisar se o termo tem sido empregue de forma adequada. Após serem analisadas as bases de dados Scopus, PubMed y PsycINFO (Janeiro de 2008 a Junho de 2013), foram incluídos um total de 84 artigo originais. Os resultados revelaram que a maior percentagem dos estudos utilizou o teste de tempo de reacção simples com a pessoa sentada com os membros superiores sobre um botão, o qual tinham que pressionar ao detectarem o estímulo visual. Em relação ao uso do termo tempo de reacção, constatou-se a existência de uma confusão terminológica, devido ao facto de que na maioria dos estudos a medição foi incorrecta por incluir a fase de tempo de movimento. Deste modo, consideramos fundamental consciencializar para a necessidade de um acordo unanime face ao termo, o que favorecerá, entre outros, o progresso da investigação do tempo de reacção como aliado contra o envelhecimento cognitivo.