El cuidado de la heridas retorna a la Antigüedad, cuando el hombre buscando mejores resultados en la cicatrización en menores intervalos de tiempo, hacía uso de diversos métodos y sustancias en el tratamiento de lesiones1,2. Actualmente, la terapéutica empleada en las heridas aún da lugar a discusiones, ya que debe atender a la herida y a su portador, con el fin de incluir la planificación y la realización de su cuidado. Se trata de un estudio descriptivo, exploratorio, con abordaje cuantitativo no probabilístico, cuyo objetivo central fue conocer la terapia tópica empleada para el tratamiento de heridas abiertas y crónicas por los usuarios de Unidades Básicas de Salud de la Familia (UBSFs) en el estado de Goiás, Brasil. Participaron en esta encuesta 19 personas de ambos sexos, con una edad media de 56,5 años, con heridas abiertas más de 3 meses. Para la recolección de datos se realizó la observación directa de la lesión con un instrumento dirigido semiestructurado, con preguntas sobre datos socioeconómicos del portador y relativos a la terapéutica de la herida. Los resultados mostraron que los productos tópicos más utilizados fueron antibióticos, antisépticos, siendo el principal la polivinilpirrolidona yodo (PVPI) y antifúngicos. También se verificó el empleo de sustancias impropias para la curación, como el producto creolina. Hubo desacuerdo entre los datos encontrados en la encuesta y lo sugerido por la literatura, ya que la mayoría de los productos tópicos utilizados en el tratamiento de heridas está en disonancia con lo indicado por la literatura investigada.
The treatment of wounds resumes antiquity when man aiming better results in scarring smaller time intervals was using various methods and substances in therapy injuries1-2. Currently employed in wound therapy is still debatable, as this should be aware of the injury and the patient, in order to include the planning and execution of care³. This is a descriptive, exploratory study with a quantitative approach is not probabilistic , whose main objective was to topical therapy used in the treatment of open wounds and chronic users of Basic Units for Family Health (UBSFs) in the city in the state of Goiás, Brazil. Participants were 19 people of both sexes, with a mean age of 56.5 years, with open wounds to their age more than 3 months . For data collection was carried out direct observation of the lesion and used an instrument directed semistructured questionnaire about socioeconomic data carrier and on the therapeutic wound. The results showed that the products were the topics most widely used antiseptic, being the main topic polyvinylpyrrolidone iodine (PVP), antibiotics and antifungals. It was also the employment of improper wound healing substances such as cresol product. There was disagreement between data found by the survey and suggested in the literature, since most topical products used in the therapy of wounds are at odds with the indicated by the literature.
O tratamento de feridas retoma a Antiguidade, quando o homem objetivando melhores resultados cicatriciais em menores intervalos de tempo fazia uso de diversos métodos e substâncias na terapêutica de lesões1,2. Atualmente a terapêutica empregada em feridas ainda suscita discussões, pois esta deve atentar para a lesão e seu portador, de modo a contemplar o planejamento e efetivação do cuidado³. Trata-se de um estudo descritivo, exploratório com abordagem quantitativa não probalística, cujo objetivo central foi conhecer a terapia tópica empregada no tratamento de feridas abertas e crônicas por usuários das Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSFs) em cidade do interior do Estado de Goiás, Brasil. Participaram da pesquisa 19 pessoas de ambos os sexos, com idade média de 56,5 anos, portadores de feridas abertas com tempo de existência superior a 3 meses. Para a coleta de dados foi realizada a observação direta da lesão e utilizado um instrumento dirigido semiestruturado, com perguntas sobre dados socioeconômicos do portador e relativos à terapêutica da ferida. Os resultados apontaram que os produtos tópicos mais utilizados foram antibióticos, os antissépticos, sendo o principal o polivinilpirrolidona iodo tópico (PVPI) e antifúngicos. Verificou-se também o emprego de substâncias impróprias a cicatrização, como o produto creolina. Houve divergência entre os dados encontrados pela pesquisa e o sugerido pela literatura, já que os produtos tópicos mais utilizados na terapia das feridas estarem em dissonância com o indicado pela literatura pesquisada.