Rodolfo Morrison Jara
En este artículo se expone una propuesta respecto al orden del conocimiento en la terapia ocupacional. El objetivo es promover las reflexiones filosóficas y epistemológicas de la disciplina, lo que contribuya, tanto a las investigaciones e identidad profesional, como a las prácticas profesionales y al desarrollo de la evidencia basada en la práctica. Primero, se explicita qué se puede entender por filosofía y epistemología, dando un contexto general y una conceptualización atingente para la terapia ocupacional. Segundo, se plantea una tesis respecto a la necesidad de reflexionar en torno a los fundamentos epistemológicos y filosóficos iniciales de la profesión, principalmente basado en los argumentos de Estelle Breines quien rescata a la filosofía pragmatista. Y tercero, se considera una propuesta de análisis, denominada filosofía de la ocupación humana, que podría operar como un marco delimitador respecto a las reflexiones epistemológicas, tanto de la terapia ocupacional, como de la ciencia de la ocupación. A modo de conclusión, se emplea la metáfora “el árbol de la terapia ocupacional”, señalando como la disciplina presenta diversas ramificaciones, pero con un eje troncal que debe ser explicitado, reflexionado e(y) (re)integrado en la formación de profesionales.
This paper sets out a proposal regarding the order of knowledge in occupational therapy. The aim is to promote philosophical and epistemological insights on the discipline, which contributes both to research and professional identity, as well as professional practices and development of practice-based evidence. Firstly, it is explicit what can be understood by philosophy and epistemology, giving a general context and a relevant conceptualization for occupational therapy. Secondly, it proposes a thesis on the need to reflect about the early epistemological and philosophical principles of the profession is raised, mainly based on the arguments of Estelle Breines who rescues pragmatist philosophy. And thirdly, it considers a proposal of analysis, called Philosophy of human occupation, which could operate as a delimiter frame regarding epistemological reflections both on occupational therapy and occupational science. As a conclusion, the metaphor "the occupational therapy's tree" is used, indicating how the discipline has several ramifications, but with a central trunk which should be explicit, reflected and integrated into the professional training.
Este artigo apresenta uma proposta relativa à ordem do conhecimento em terapia ocupacional. O objetivo é promover reflexões filosóficas e epistemológicas dessa disciplina, o que contribui tanto para as práticas profissionais, para a pesquisa e a identidade profissional, como para o desenvolvimento da prática baseada em evidências. Primeiramente, se explicita o que pode ser entendido pela filosofia e epistemologia, provendo um contexto geral e uma conceituação relevante para a terapia ocupacional. Num segundo momento, propõe-se uma tese sobre a necessidade de refletir desde os primeiros anos da formação sobre os princípios filosóficos e epistemológicos da profissão , principalmente com base nos argumentos de Estelle Breines que resgata a filosofia pragmatista. Em seguida, considera-se a proposta de análise, chamada Filosofia da ocupação humana, que poderia funcionar como um quadro de referência delimitador sobre reflexões epistemológicas tanto em terapia ocupacional como da ciência ocupacional. Como conclusão, a metáfora da "árvore da terapia ocupacional" é usada, indicando a forma como a disciplina tem várias ramificações, mas com um tronco central que deve ser explícito, refletido e integrado na formação profissional.