Alejandra Valencia González, Gloria Margarita Alcaraz López
Objetivo. Describir y comprender el significado de la violencia desde la mirada de niño/as con experiencia de vida en la calle en la ciudad de Medellín. Metodología. Estudio etnográfico realizado entre Febrero de 2005 y Mayo de 2008, se entrevistaron 10 niños y 8 niñas menores de 18 años, que aceptaron participar. Las observaciones se realizaron en horas diurnas y nocturnas. Del proceso analítico emergieron las categorías de agresiones que no son violencia y la violencia que es dañar sin razón. Resultados. En la calle las agresiones que no son violencia surgen en la relación con pares, en un marco de defensa, por ende, son legítimas y validadas, contrario a ello, la violencia es ejercida por actores ajenos a la lógica de la calle, busca causar daño y sus actos no son justificados y por ello es ilegítima. En la construcción que los niños/ as hacen de las agresiones que no son violencia y de la violencia hay un trasfondo de supervivencia y de ausencia de instituciones que garanticen sus derechos, dicha ausencia profundiza los sentimientos de sufrimiento y dolor ya presentes por los hechos de violencia experimentada. Estos niños/as van por la calle haciendo historia en adversidad, construyendo órdenes y lógicas que les permite sobrevivir. Sus órdenes establecidos en la antinorma de la calle reclaman de programas incluyentes y diseñados desde sus necesidades explícitas y sentidas, de tal forma que puedan insertarse en la sociedad como sujetos de derecho en todo el reconocimiento de su dignidad humana. Conclusión. Para los niños y niñas en situación de calle, la violencia es clasificada y vista como violencia, en este sentido hacen legitimación de la misma.
Objetivo. Descrever e compreender o significado da violência desde a mirada de menino/as com experiência de vida na rua na cidade de Medellín. Metodologia. Estudo etnográfico realizado entre Fevereiro de 2005 e Maio de 2008, entrevistaram-se 10 meninos e 8 meninas menores de 18 anos, que aceitaram participar. As observações se realizaram em horas diurnas e noturnas. Do processo analítico emergiram as categorias de agressões que não são violência e a violência que é danar sem razão. Resultados. Na rua as agressões que não são violência surgem na relação com pares, num marco de defesa, portanto, são legítimas e validadas, contrário a isso, a violência é exercida por atores alheios lógica da rua, procura causar dano e seus atos não são justificados e por isso é ilegítima. Na construção que os meninos/as fazem das agressões que não são violência e da violência há uma profundidade de sobrevivência e de ausência de instituições que garantam seus direitos, dita ausência aprofunda os sentimentos de sofrimento e dor já presentes pelos fatos de violência experimentada. Estes meninos/as vão pela rua fazendo história em adversidade, construindo ordens e lógicas que lhes permite sobreviver. Suas ordens estabelecidas na anti-norma da rua reclamam de programas incluintes e desenhados desde suas necessidades explícitas e sentidas, de tal forma que possam inserir-se na sociedade como sujeitos de direito em todo o reconhecimento de sua dignidade humana. Conclusão. Para os meninos e meninas em situação de rua, a violência é classificada e vista como violência, neste sentido faz legitimação da mesma.
Objective. To describe and understand violence meaning for children with street living experience in the city of Medellin. Methodology. Ethnographic study performed between February 2005 and May 2008, 10 boys and 8 girls under 18 years old who accepted to participate were interviewed. Observations were made during day and night hours. From the analytical process emerged the categories of non violent aggressions and the violence that is to damage without reason. Results. Non violent aggressions in the street surge from the peer relationship as a defense mechanism this is why they are valid and legitimate, contrary to this violence is executed by people estranger to the logics of the street, seeking to cause damage; their actions are not justified and therefore are illegitimate. In the buildup that children make about violence and non violent aggressions, there is a background of survival and absence of institutions that guarantee their rights, such absence increases the feelings of suffering and pain already present for the previously experimented violence. These children go through the streets making history in adversity, creating laws and logics that allow them to survive. The laws established in the street anti law claim for inclusive, designed programs from their specific necessities so that they can part of the society as subjects with rights to be acknowledge all their human dignity. Conclusion. For homeless children violence is classified and seen as violence, in this sense they legitimate it.