La infección hospitalaria sigue constituyendo un grave problema de salud pública en todo el mundo. Entre sus principales medidas de prevención y control está el lavado de manos, que según Semmelweis y Florence Nightingale, es un instrumento importante para la reducción de sus índices. Por lo tanto, este estudio descriptivo de carácter cuantitativo tuvo un enfoque destinado a analizar la frecuencia de lavado de manos por las enfermeras en un Hospital de la Universidad ubicado en la ciudad de Niteroi en el estado de Río de Janeiro, Brasil. Después de la aprobación en el Comité de Ética, se inició el estudio utilizando como una herramienta para la recogida de datos un cuestionario con preguntas abiertas y cerradas acerca de la práctica de lavarse las manos. En el análisis de los datos se determinó que 78% de los profesionales son mujeres. Con respecto a la edad, la mayor frecuencia se produjo en el grupo de 26 a 45 años con 60%. Entre las categorías profesionales, 36% son enfermeras, 58% técnicos de enfermería y 6% auxiliares de enfermería. Con respecto a la formación o actualización en el ámbito de la infección hospitalaria, se encontró que 48% de los profesionales no lo han hecho. Sobre el lavado de manos, 98% respondió que lo hacen desde el principio hasta el final de la jornada, 96% entre uno u otro procedimiento y 86% después de la retirada de guantes. Entre los productos utilizados, se observó gran adhesión a agua y jabón, práctica citada por 92% de los profesionales, seguida por el alcohol en gel (44%). Sin embargo, cuando se cuestionó acerca de cómo realizar la higiene, sólo 26% de los profesionales la describen y de manera sucinta. Después de la elaboración de esta investigación, se pudo concluir que, aunque los profesionales saben la importancia de lavarse las manos y dicen realizar con frecuencia la atención de los pacientes, para llevar a cabo efectivamente la técnica, se muestran con una baja adhesión, indicando la necesidad de una mayor participación en la formación y actualización sobre el tema.
As infecções hospitalares (IH) ainda hoje constituem um grave problema de saúde pública mundial. Dentre suas principais medidas de prevenção e controle encontra-se a higienização das mãos o que segundo Semmelweis e Florence Nightingale é uma importante ferramenta para a redução de seus índices. Assim, esta pesquisa de caráter descritivo e abordagem quantitativa teve como objetivo analisar a freqüência de higienização das mãos por profissionais de enfermagem de um Hospital Universitário localizado no município de Niterói, no Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Após aprovação no Comitê de Ética, iniciou-se o estudo utilizando como instrumento de coletas de dados um questionário com perguntas abertas e fechadas sobre a prática de higienização das mãos. Ao analisar os dados identificamos que 78% dos profissionais são do sexo feminino. No que se refere à faixa etária, a maior freqüência ocorreu no grupo de 26 a 45 anos com 60%. Dentre as categorias profissionais, 36% são enfermeiros, 58% técnicos de enfermagem e 6% auxiliares de enfermagem. No que tange a capacitação ou atualização na área de IH, percebemos que 48% de profissionais não a tiveram. Em relação à higienização das mãos, 98% responderam que sempre as lavam ao longo do dia; 96% entre um procedimento e outro e 86% após a retirada das luvas. Entre os produtos utilizados, observamos grande aderência a água e sabão, sendo esta prática citada por 92% dos profissionais, seguida do álcool gel com 44%. Porém, quando indagados sobre como realizavam a higienização, apenas 26% dos profissionais a descreveram e de modo sucinto. Após desenvolvimento deste estudo, podemos concluir que, apesar dos profissionais conhecerem a importância da higienização das mãos e afirmarem que a realizam freqüentemente durante a assistência ao paciente, ao desempenharem efetivamente a técnica demonstram uma baixa adesão, indicando ser necessário maior envolvimento profissional e atualização constante sobre o tema.
Hospital-acquired infections (HI) continue to constitute a serious public health issue worldwide. Among the main measures of prevention and control is hand hygiene, which, according to Semmelweis and Florence Nightingale, is an important tool to reduce HI rates. This research adopts a descriptive and quantitative approach to analyze the frequency of hand washing by healthcare staff of a university hospital located in Niterói, State of Rio de Janeiro, Brazil. After being approved by the Ethics Committee, the study began by collecting data through a questionnaire comprising open and closed questions about the practice of hand washing as an instrument of data collection. After analyzing the data collected, 78% of professionals have been identified as women. With regard to age, the highest frequency occurred in the group of individuals between 26 and 45 years at 60%. Among the professional categories, 36% are nurses, 58% are practical nurses and 6%, nursing assistants. Regarding training or upgrading in the area of HI, we have observed that 48% of professionals have not acquired this. In relation to hand hygiene, 98% said they always wash them throughout the day, 96% said they do so in between procedures, 86%, after removal of gloves. Among the products used for hand washing, we observed massive use of soap and water, a practice cited by 92% of the respondents, followed by alcohol gel at 44%. But when asked about how they carried it out, only 26% of the professionals could describe it in detail. After this study, we conclude that, although health professionals know the importance of hand washing and argue that they frequently do it during care, just very few of them effectively perform the technique in a satisfactory way, which shows the need for greater professional involvement and constant update on the subject.