El estudio propone caracterizar la receptividad de la noticia de muerte encefálica (ME) en los familiares que participaron del proceso de la donación de órganos así como verificar el nivel de asociación con las variables de interés. La muestra estuvo constituida por 16 familiares que realizaron la donación en una Organización de Procura de Órganos en la ciudad de São Paulo - Brasil en 2007. Las entrevistas fueron efectuadas de marzo a junio de 2008, abarcando la siguiente pregunta: �¿cómo fue el recibir la noticia de la muerte encefálica?� La mayoría de los familiares 62,50% recibió la noticia de ME intranquila. Por el coeficiente phi, hubo asociación de baja a moderada y significante entre la receptividad de la noticia de la ME y las variables: sexo del familiar, edad del familiar, grado de parentesco y la edad del donante. La posibilidad de recibir la noticia de muerte encefálica tranquila fue 1,6 veces más probable en los parientes en primer grado en la línea recta en relación a los demás. (Odds Ratio=1,567, p=0,026). En conclusión, la comunicación debe ser clara haciendo uso de términos comprensibles, pues el uso de un lenguaje técnico puede dificultar la comprensión de la noticia de ME.
This study wants to characterize the receptivity of brain death (BD) notification by the family, in regards to the organ donation process and to verify the association level of the interest variables. The sample consisted of 16 families which had donated organs to the Organ Procurement Organization in the city of São Paulo, Brazil in 2007. The interviews were conducted from March to June of 2008, using the following guiding question: �How did you receive the notification of brain death?� The majority, 62.5 % of the families had received this BD notification in an inappropriate manner. According to the phi coefficient, a weak to moderate association was verified along with significant findings between the received BD notification and the variables: gender of the family member, age of the family member, degree of kinship and age of the donor. The possibility of receiving the BD information in an appropriate manner was 1.6 more likely with first-degree relatives of direct lineage, in relation to others (Odds Ratio=1.567, p=0.026). In conclusion, this communication should be performed in as simple a manner as possible while using clear and understandable terms, as the use of technical terms may hinder the understanding of Brain Death.
O estudo propõe caracterizar a receptividade da notícia da morte encefálica (ME) nos familiares que vivenciaram o processo de doação de órgãos e verificar o grau de associação com as variáveis de interesse. A amostra foi constituída de 16 familiares que realizaram a doação em uma Organização de Procura de Órgãos da cidade de São Paulo no ano de 2007. As entrevistas foram realizadas de março a junho de 2008, com a seguinte questão norteadora: �Como foi receber a notícia da morte encefálica?� A maior parte, 62,50% dos familiares recebeu a notícia da ME de forma intranqüila. Pelo coeficiente phi, houve associação de fraca à moderada e significante entre a receptividade da notícia da ME e as variáveis: sexo do familiar, idade do familiar, grau de parentesco e idade do doador. A possibilidade de receber a notícia da ME de forma tranqüila foi 1,6 vezes mais provável nos parentes de primeiro grau na linha reta em relação aos demais (Odds Ratio=1,567, p=0,026). Concluindo, a comunicação deve ser realizada de maneira clara e com a utilização de termos compreensíveis, pois o emprego de expressões técnicas pode atrapalhar a compreensão da ME