Paulo Fernando de Souza Campos, Taka Oguisso , Genival Fernandes de Freitas
Este estudio pretende analizar el proceso de exclusión de mujeres negras de los orígenes de la enfermería profesional brasileña. Embasado en las proposiciones de la antropología de los cuidados, el texto demuestra que mujeres negras ejercían el cuidado antes de la profesionalización de la enfermería. El resultado de este proceso ha creado una identidad para la enfermería brasileña caracterizada esencialmente por la mujer blanca, hija de las élites. La reflexión nos permite suponer que las representaciones del negro reiteraran estereotipos que dificultaban la inclusión de negras en la moderna enfermería, en la medida en que la visibilidad del ha proyectado las mujeres negras como moralmente descalificadas, caracterizándolas como impropias para ejercieren el arte y la ciencia del cuidado.
This paper intends to analyze the exclusion of black women process from the origins of the Brazilian professional nursing. Based on the proposition of the anthropology of care, this study shows that black women cared sick people before the nursing professionalization in Brazil. Results of this process have created a professional identity for Brazilian nursing essentially characterized by white woman, daughter of elite. A reflection allows us to suppose that black representations in Brazil have reiterated stereotypes that has prevented from inclusion of blacks into modern nursing, while the black representation within Brazil has projected black women as morally disqualified, characterizing them as inappropriate for practicing the art and science of caring.
Oartigo pretende analisar o processo de exclusão de mulheres negras das origens da enfermagem profissional brasileira. Fundado nas proposições da antropologia dos cuidados, o artigo demonstra que mulheres negras exerciam o cuidado junto aos doentes antes da profissionalização da enfermagem no Brasil. O resultado deste processo criou uma identidade profissional à enfermagem brasileira caracterizada essencialmente pela mulher branca filha das elites. A reflexão permite-nos supor que as representações do negro reiteraram estereótipos que coibiam a inclusão de mulheres negras na enfermagem moderna, na medida em que seus significados projetavam as mulheres negras como moralmente desqualificadas, caracterizando-as como impróprias para exercerem a arte e a ciência do cuidado.