México
Introducción: El envejecimiento es un fenómeno global asociado a un aumento en enfermedades neurodegenerativas como el deterioro cognitivo, que afectan la autonomía y calidad de vida de los adultos mayores. En este contexto, la reserva cognitiva adquiere relevancia al permitir al cerebro mantener su funcionalidad ante patologías, gracias a la adaptabilidad de sus redes neuronales. Enfermería juega un papel clave en la detección oportuna del deterioro cognitivo en el primer nivel de atención, mediante valoraciones geriátricas integrales y promoción de actividades que fortalezcan la reserva cognitiva, como el ejercicio, el ocio o la dieta saludable. Objetivo: Analizar la relación entre la reserva cognitiva y el desarrollo de deterioro cognitivo en adultos mayores de San Jerónimo Yahuiche, Oaxaca, México. Metodología: Estudio descriptivo, correlacional en 51 adultos mayores a 60 años, residentes del lugar, que hablaban español, quienes firmaron consentimiento informado, se aplicó Evaluación Cognitiva de Montreal y Escala de Reserva Cognitiva, se realizaron pruebas Chi cuadrada, ANOVA, y U de Mann-Whitney. Resultados: La mayoría fueron mujeres, edad promedio 65.6 años; 31.4 % bilingües, casados, con nivel educativo bajo. 52.9 % presentó baja reserva cognitiva y 45.1 % deterioro leve. No hubo asociación estadística significativa entre variables demográficas, reserva y deterioro cognitivo (p> 0.05). Conclusiones: Aunque no se encontró una relación directa entre reserva y deterioro cognitivo, ciertos factores podrían influir en la construcción de reserva cognitiva en adultos mayores sin factores protectores. Se requieren más estudios para profundizar en esta relación y su impacto en la prevención de enfermedades neurocognitivas.
Introduction: Aging is a global phenomenon associated with an increase in neurodegenerative diseases such as cognitive impairment. These diseases affect the autonomy and quality of life of older adults. In this context, cognitive reserve is important because it enables the brain to maintain its functionality despite pathologies thanks to the adaptability of its neural networks. The role of nursing plays a key part in the early detection of cognitive impairment at the first level of care, through the use of comprehensive geriatric assessments, as well as the promotion of activities that strengthen cognitive reserve, such as exercise, leisure activities, and a healthy diet. Objective: To analyze the relationship between cognitive reserve and the development of cognitive impairment in older adults living in San Jerónimo Yahuiche, Oaxaca, Mexico. Methodology: A descriptive-correlational study was carried out with 51 Spanish-speaking adults aged over 60 years and living in the local area, who had signed an informed consent form. The Montreal Cognitive Assessment and the Cognitive Reserve Scale were administered, and Chi-square, ANOVA and Mann–Whitney U tests were performed. Results: Most of the participants were women with an average age of 65.6 years. Of these, 31.4% were bilingual, married and had a low level of education. 52.9% had low cognitive reserve, while 45.1% had mild cognitive impairment. No significant statistical association was found between demographic variables, cognitive reserve and cognitive impairment (p > 0.05). Conclusions: Although we did not find a direct relationship between cognitive reserve and impairment, certain factors could influence its development in older adults lacking protective factors. More studies are required to delve deeper into this relationship and its impact on the prevention of neurocognitive diseases.
Introdução: O envelhecimento é um fenómeno global associado ao aumento de doenças neurodegenerativas, como o declínio cognitivo, que afetam a autonomia e a qualidade de vida dos idosos. Neste contexto, a reserva cognitiva torna-se relevante por permitir ao cérebro manter a sua funcionalidade perante patologias, graças à adaptabilidade das suas redes neuronais. A enfermagem desempenha um papel fundamental na deteção atempada do declínio cognitivo ao nível dos cuidados primários, através de avaliações geriátricas abrangentes e da promoção de atividades que reforcem a reserva cognitiva, como o exercício, o lazer ou a alimentação saudável. Objectivo: Analisar a relação entre a reserva cognitiva e o desenvolvimento do declínio cognitivo em idosos de San Jerónimo Yahuiche, Oaxaca, México. Metodologia: Foi realizado um estudo descritivo e correlacional em 51 adultos de língua espanhola com mais de 60 anos, residentes na área, que assinaram o consentimento informado, foram aplicadas a Avaliação Cognitiva de Montreal e a Escala de Reserva Cognitiva foram realizados os testes do qui-quadrado, ANOVA e U de Mann-Whitney. Resultados: A maioria eram mulheres, com uma média de idades de 65,6 anos; 31,4 % eram bilingues, casados e tinham um baixo nível educacional. 52,9 % apresentavam baixa reserva cognitiva e 45,1% apresentavam comprometimento ligeiro. Não se verificou associação estatisticamente significativa entre as variáveis democráticas, a reserva e o défice cognitivo (p> 0,05). Conclusões: Embora não tenha sido encontrada uma relação direta entre a reserva e o défice cognitivo, certos fatores podem influenciar o desenvolvimento da reserva cognitiva em idosos sem fatores de proteção. Mais estudos são necessários para investigar esta relação e o seu impacto na prevenção de perturbações neurocognitivas.