[1]
;
Polla Victória Paim Rodrigues Finckler
[1]
;
Teresinha Heck Weiller
[2]
;
Letícia de Lima Trindade
[3]
;
Juliana Petri Tavares
[1]
;
Daiane Dal Pai
[1]
Brasil
Brasil
Brasil
Introducción: el agotamiento se considera un problema de salud pública, por lo que es importante abordarlo en el contexto del cuidado de la salud durante la pandemia. Objetivo: analizar el agotamiento en relación con las características sociodemográficas y laborales de los profesionales de la Atención Primaria de Salud en la pandemia de covid-19. Materiales y métodos: estudio cuantitativo, realizado entre septiembre de 2021 y febrero de 2022, en un municipio del sur de Brasil, con 295 profesionales, de los cuales 224 llevaban trabajando al menos seis meses. Los participantes respondieron a un formulario electrónico con variables sociodemográficas y laborales y a la escala Burnout Assessment Tool. Los datos se sometieron a análisis estadístico con regresión de Poisson, valor p < 0,10. Resultados: el agotamiento emocional fue más prevalente entre los agentes comunitarios de salud (r = 0,37; p = 0,01) y los enfermeros (r = 0,52;
p = 0,04). Los participantes con una buena alimentación presentaron un menor agotamiento emocional (r = 0,64; p < 0,001) y un menor control emocional (r = -0,97; p < 0,001); la mayor edad se asoció con un menor agotamiento (r = -0,20; p < 0,001). El uso continuo de medicamentos se asoció con un mejor distanciamiento mental (r = 0,39;
p = 0,01). Los agentes comunitarios de salud tuvieron un menor deterioro cognitivo (r = 0,61; p = 0,09). Conclusión: se destaca la necesidad de crear un entorno de trabajo saludable, de autocuidado y de reducción del estrés laboral para mitigar el agotamiento de los profesionales que trabajaron durante la pandemia de covid-19.
Introdução: O burnout é considerado um problema de saúde pública, tornando-se importante sua abordagem no cenário pandêmico de assistência à saúde. Objetivo: analisar o burnout em associação com características sociodemográficas e laborais de profissionais da Atenção Primária à Saúde na pandemia da covid-19. Materiais e métodos: estudo quantitativo, realizado de setembro de 2021 a fevereiro de 2022, em um município do Sul brasileiro, com 295 profissionais, dos quais 224 trabalhavam há pelo menos seis meses. Os participantes responderam a um formulário eletrônico com variáveis sociodemográficas e laborais e à escala Burnout Assessment Tool. Os dados foram submetidos à estatística analítica com regressão de Poisson, p-valor < 0,10. Resultados: a exaustão emocional foi mais prevalente entre agentes comunitários de saúde (r = 0,37; p = 0,01) e enfermeiros (r = 0,52; p = 0,04). Participantes com boa alimentação apresentaram menor exaustão emocional (r = 0,64;
p < = 0,001) e declínio no controle emocional (r = -0,97; p < 0,001); maior idade associou-se com menor exaustão (r = - 0,20; p < 0,001). O uso de medicamento contínuo associou-se com melhor distanciamento mental (r = 0,39; p = 0,01). Agentes comunitários de saúde tiveram menor declínio cognitivo (r = 0,61; p = 0,09). Conclusão: Enfatiza-se a necessidade da construção de um ambiente de trabalho saudável, do autocuidado e da redução do estresse ocupacional para mitigar o burnout nos profissionais que atuaram na pandemia da covid-19.
Introduction: Burnout is considered a public health problem, meaning that it is important to address it in a pandemic health care scenario. Objective: To analyze burnout in association with sociodemographic and work characteristics of Primary Health Care professionals during the COVID-19 pandemic. Materials and methods: This is a quantitative study conducted from September 2021 to February 2022 in a municipality in southern Brazil, with 295 professionals, 224 of whom had been working for at least six months. Participants answered an electronic form with sociodemographic and work-related variables and the Burnout Assessment Tool scale. The data was analyzed using Poisson regression, with a p-value < 0.10. Results: Emotional exhaustion was more prevalent among community health workers (r = 0.37; p = 0.01) and nurses (r = 0.52; p = 0.04). Participants with a good diet had lower emotional exhaustion (r = 0.64; p < = 0.001) and a decline in emotional control (r = -0.97; p < 0.001); older age was associated with lower exhaustion (r = - 0.20; p < 0.001). The use of continuous medication was associated with better mental detachment (r = 0.39; p = 0.01). Community health workers had less cognitive decline (r = 0.61; p = 0.09). Conclusion: This study emphasizes the need to build a healthy work environment, promote self-care, and reduce occupational stress to mitigate burnout among professionals working during the COVID-19 pandemic.