Chillan, Chile
Introducción: el estigma hacia personas con trastornos mentales dificulta el acceso y la calidad de la atención en salud a nivel global. Para reducir esta situación entre los profesionales de la salud se requieren intervenciones específicas. Objetivo: evaluar la efectividad de un programa de intervención anti estigma hacia pacientes con trastornos mentales en un CESFAM de Biobío. Materiales y Métodos: estudio cuantitativo, analítico, preexperimental y longitudinal con 40 profesionales de la salud seleccionados mediante muestreo aleatorio estratificado. Se incluyeron participantes con más de un año de antigüedad, contacto directo con usuarios y asistencia a, al menos, un taller. Se excluyó a quienes presentaban ausentismo laboral justificado. Se aplicó el cuestionario OMS-HC en enero de 2024 (preintervención) y en junio de 2024 (posintervención). La intervención educativa se llevó a cabo entre marzo y junio de 2024. Se utilizaron pruebas t de Student, W de Wilcoxon, ANOVA, pruebas post-hoc de Games-Howell y coeficiente de Rho de Spearman para el análisis. Resultados: la muestra estuvo compuesta mayormente por mujeres (72,5 %) y profesionales de 30-39 años (45 %). El puntaje medio del cuestionario fue de 46,2 (DE ± 8,30) en la preintervención, manteniéndose sin cambios en la postintervención (DE ± 9,4). No se encontraron diferencias estadísticamente significativas en el cuestionario postintervención. Conclusión: no se evidenció reducción del estigma tras la intervención. Se observaron diferencias en las actitudes estigmatizadoras, según edad, estamento, lo que señala un aumento de actitud estigmatizadora asociada a los años de servicio; esto sugiere el uso de enfoques más específicos para abordar el problema.
Introduction: Stigma towards people with mental disorders hinders access to and the quality of healthcare globally. Reducing this situation among healthcare professionals requires specific interventions. Objective: To evaluate the effectiveness of an anti-stigma intervention program for patients with mental disorders at a CESFAM in Biobío. Materials and Methods: A quantitative, analytical, pre-experimental, and longitudinal study was conducted with 40 healthcare professionals selected using stratified random sampling. Participants with more than one year of experience, direct contact with users, and who had attended at least one workshop were included. Those with justified absenteeism from work were excluded. The WHO-HC questionnaire was administered in January 2024 (pre-intervention) and June 2024 (post-intervention). The educational intervention was conducted between March and June 2024. Student’s T-test, Wilcoxon’s W test, ANOVA, Games-Howell post-hoc tests, and Spearman’s Rho coefficient were used for the analysis. Results: The sample consisted predominantly of women (72.5 %) and professionals aged 30-39 (45 %). The mean questionnaire score was 46.2 (SD ± 8.30) at pre-intervention, remaining unchanged at post-intervention (SD ± 9.4). No statistically significant differences were found in the post-intervention questionnaire. Conclusion: No reduction in stigma was evident after the intervention. Differences in stigmatizing attitudes were observed based on age and social class, indicating an increase in stigmatizing attitudes associated with years of service; this suggests the use of more targeted approaches to address the problem.
ntrodução: O estigma em relação às pessoas com transtornos mentais dificulta o acesso e a qualidade da atenção à saúde em todo o mundo. Para reduzir essa situação entre os profissionais de saúde, são necessárias intervenções específicas. Objetivo: avaliar a efetividade de um programa de intervenção antiestigma para pacientes com transtornos mentais em um CESFAM [Centros de Saúde Familiar] no Biobío. Materiais e métodos: estudo quantitativo, analítico, pré-experimental e longitudinal com 40 profissionais de saúde selecionados por amostragem aleatória estratificada. Foram incluídos participantes com mais de um ano de experiência, contato direto com os usuários e participação em pelo menos uma oficina. Foram excluídos aqueles que apresentaram ausência justificada no trabalho. O questionário OMS-HC foi aplicado em janeiro de 2024 (pré-intervenção) e em junho de 2024 (pós-intervenção). A intervenção educativa foi realizada entre março e junho de 2024. Para a análise, foram utilizados o teste t de Student, o W de Wilcoxon, a ANOVA, os testes post-hoc de Games-Howell e o coeficiente Rho de Spearman. Resultados: A amostra foi composta majoritariamente por mulheres (72,5 %) e profissionais com idade entre 30 e 39 anos (45 %). A pontuação média do questionário foi de 46,2 (DP ± 8,30) no pré-intervenção, mantendo-se inalterada no pós-intervenção (DP ± 9,4). Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas no questionário pós-intervenção. Conclusão: Não houve evidência de redução do estigma após a intervenção. Foram observadas diferenças nas atitudes estigmatizantes, de acordo com a idade e o estamento, o que indica aumento das atitudes estigmatizantes associadas aos anos de serviço. Isso sugere o uso de abordagens mais específicas para resolver o problema.