Catalina Sepúlveda Rivas
, Nelson Medina Leal
, Edith Elina Rivas Riveros
, Maggie Campillay Campillay
Introducción: este estudio investiga la mejoría de la salud en personas con enfermedades cardiovasculares crónicas, como hipertensión y diabetes tipo II mediante un enfoque salutogénico. A diferencia de otros estudios, incorpora el modelo de desarrollo comunitario basado en activos (ABCD), que prioriza los recursos comunitarios y la colaboración colectiva, en lugar de enfocarse únicamente en la atención médica convencional. Objetivo: identificar las brechas, activos y desafíos en el cuidado de estas enfermedades desde la perspectiva de pacientes y profesionales de salud. Métodos: se realizó un estudio cualitativo descriptivo con 12 pacientes de asociaciones comunitarias con hipertensión y/o diabetes tipo II, y 8 profesionales de salud seleccionados por muestreo intencional. Los datos se recopilaron mediante entrevistas semiestructuradas y se analizaron usando el modelo ABCD, que promueve la creación de redes sociales y la acción colectiva. El rigor metodológico se garantizó mediante triangulación de datos y validación por expertos. Resultados: el análisis de los datos permitió la construcción de un mapa de activos comunitarios, identificando actores clave y sus interacciones. El modelo ABCD se utilizó para entender cómo los recursos comunitarios influyen en el cuidado y la capacidad de acción colectiva. Entre los desafíos encontrados, destacan la falta de colaboración entre pacientes y profesionales de salud, la desinformación sobre opciones de cuidado y la desigualdad en el acceso a servicios de salud, especialmente en zonas rurales. Conclusiones: el estudio resalta la importancia del modelo ABCD para fortalecer las redes comunitarias y mejorar los procesos de atención, especialmente en comunidades rurales y desatendidas.
Introduction: This study presents the research on health improvement in people with chronic cardiovascular diseases, such as hypertension and type II diabetes, using a salutogenic approach. Unlike other studies, it incorporates the asset-based community development (ABCD) model, which prioritizes community resources and collective collaboration, rather than focusing solely on conventional medical care. Objective: To identify gaps, assets, and challenges in the care of these diseases from the perspective of patients and healthcare professionals. Materials and Methods: A descriptive qualitative study was conducted with 12 patients from community associations who had hypertension and/or type II diabetes, and 8 healthcare professionals selected by purposive sampling. Data were collected through semi-structured interviews and analyzed using the ABCD model, which promotes social networking and collective action. Methodological rigor was ensured through data triangulation and specialist validation. Results: The data analysis enabled the creation of a map of community assets, identifying key actors and their interactions. The ABCD model was used to understand how community resources influence care and the capacity for collective action. Among the challenges encountered, the lack of collaboration between patients and healthcare professionals, misinformation regarding care options, and inequality in access to healthcare services, particularly in rural areas, stand out. Conclusions: The study highlights the importance of the ABCD model in strengthening community networks and improving care processes, especially in rural and neglected communities.
Introdução: Este estudo investiga a melhoria da saúde em pessoas com doenças cardiovasculares crônicas, como hipertensão e diabetes tipo II, por meio de uma abordagem salutogênica. Ao contrário de outros estudos, ele incorpora o modelo de desenvolvimento comunitário baseado em ativos (ABCD), que prioriza os recursos da comunidade e a colaboração coletiva, em vez de focar somente no atendimento médico convencional. Objetivo: identificar as lacunas, os ativos e os desafios do cuidado dessas doenças na perspectiva de pacientes e profissionais de saúde. Materiais e métodos: Foi realizado um estudo qualitativo descritivo com 12 pacientes de associações comunitárias com hipertensão e/ou diabetes tipo II e 8 profissionais de saúde selecionados por amostragem intencional. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas e analisados segundo o modelo ABCD, que promove a criação de redes sociais e ações coletivas. O rigor metodológico foi garantido por meio da triangulação e validação dos dados por especialistas. Resultados: A análise dos dados permitiu elaborar um mapa dos ativos comunitários, identificando os principais atores e suas interações. O modelo ABCD foi utilizado para entender como os recursos da comunidade influenciam o cuidado e a capacidade de ação coletiva. Entre os desafios encontrados, destacam-se a falta de colaboração entre pacientes e profissionais de saúde, a desinformação sobre as opções de atendimento e a desigualdade no acesso aos serviços de saúde, especialmente nas áreas rurais. Conclusões: O estudo ressalta a importância do modelo ABCD para fortalecer as redes comunitárias e melhorar os processos de atendimento, especialmente em comunidades rurais e carentes.