Jennifer de Mello Derigge
, Andressa Rueda de Lima
, Cristina Mara Zamarioli
, Aline Helena Appoloni Euardo
Objetivo: identificar los factores asociados a la capacidad de autocuidado de las personas con condiciones crónicas hospitalizadas en unidad clínica. Materiales y métodos: estudio observacional realizado en una unidad de hospitalización clínica de adultos. Los datos se recogieron mediante un formulario de caracterización de los participantes y la Escala de Valoración de la Capacidad de Autocuidado (ASAS-R, sigla en inglés), analizándose posteriormente mediante estadística descriptiva y pruebas de asociación (coeficiente de correlación de Pearson, prueba t de Student para muestras independientes y ANOVA). En todos los análisis se utilizó un nivel de significación del 5 %. Resultados: participaron 100 pacientes, con predominio de hombres; 59,78 años de media; la mayoría tenían estudios primarios incompletos, estaban casados y jubilados. A partir de la aplicación de la ASAS-R, os pacientes demostraron poder para el autocuidado; no obstante, presentaron una capacidad reducida, según lo indicado por la media de la ASAS-R (53,56). Las características individuales asociadas con una menor capacidad de autocuidado fueron el sexo masculino (p = 0,006), la baja escolaridad (p = 0,022), la ausencia de religión (p = 0,050), una hospitalización más prolongada (p = 0,016) y el uso diario de medicación (p = 0,004). Conclusión: Los resultados mostraron que las personas con condiciones crónicas hospitalizadas en unidad clínica presentan capacidad de autocuidado reducida, la que se asocia a factores individuales y clínicos se asociaron.
Objective: To identify the factors associated with self-care capacity in people with chronic conditions hospitalized in a clinical ward. Materials and Methods: This was an observational study conducted in an adult clinical inpatient unit. Data was collected using a form to characterize the participants and the Revised Self-Care Agency Assessment Scale (ASAS-R). Data was then analyzed using descriptive statistics and association tests (Pearson’s correlation coefficient, Student’s t-test for independent samples, and ANOVA). A significance level of 5 % was applied to all analyses. Results: A total of 100 patients participated, with a prevalence of men; with a mean age of 59.78 years; most had incomplete primary education, were married, and retired. Based on the application of the ASAS-R, the patients demonstrated the power to self-care; however, they showed reduced self-care capacity, as indicated by the mean ASAS-R score (53.56). The individual characteristics associated with lower self-care capacity were being male (p = 0.006), having a low level of education (p = 0.022), having no religious bond (p = 0.050), having been hospitalized for a long time (p = 0.016), and not taking medication daily (p = 0.004). Conclusion: The results indicate that people with chronic conditions hospitalized in a clinical ward have a reduced capacity for self-care, associated with individual and clinical factors.
Objetivo: identificar os fatores associados à capacidade de autocuidado de pessoas com condições crônicas hospitalizadas em um setor clínico. Materiais e métodos: estudo observacional realizado em uma unidade de internação clínica de adultos. Os dados foram coletados por meio de um formulário para a caracterização dos participantes e da Escala Revisada para Avaliação da Agência de Autocuidado (ASAS-R, sigla em inglês), logo analisados com base na estatística descritiva e nos testes de associações (coeficiente de correlação de Pearson, teste t-student para amostras independentes e ANOVA). Em todas as análises, foi considerado nível de significância de 5 %. Resultados: participaram 100 pacientes, com predomínio de homens; com 59,78 anos em média; a maioria tinha ensino fundamental incompleto, era casada e aposentada. A partir da aplicação da ASAS-R, os pacientes demonstraram poder para o autocuidado; no entanto, apresentaram capacidade de autocuidado reduzida, conforme indicado pela média da ASAS-R (53,56). As características individuais associadas à menor capacidade do autocuidado foram sexo masculino (p = 0,006), baixa escolaridade (p = 0,022), ausência de vínculo religioso (p = 0,050), maior tempo de hospitalização (p = 0,016) e não utilização diária de medicações (p = 0,004). Conclusão: Os resultados indicam que pessoas com condições crônicas hospitalizadas em um setor clínico apresentam capacidade de autocuidado reduzida, associada a fatores individuais e clínicos.